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Economia
Quinta - 18 de Maio de 2006 às 03:20

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Ruas vazias e a falta dos habituais congestionamentos marcaram os dois primeiro dias da Agrishow de Ribeirão Preto, tirando um pouco do brilho da maior feira de agronegócio do país. A desvalorização cambial e o baixo preços dos grãos atingiram a exposição, mesmo com o cenário positivo dos setores de cana-de-açúcar e de citros. Apesar do quadro, não houve protestos na exposição, mas o clima de insegurança gerado no estado de São Paulo pelos ataques coordenados pelo PCC também chegou ao parque. Na segunda-feira, boatos sobre ônibus queimados em Ribeirão Preto esvaziaram a exposição. (fonte: Correio do Povo) Mesmo admitindo um sentimento de vazio, o presidente do Sistema Agrishow, Sérgio Magalhães, divulgou público recorde de 15 mil pessoas no primeiro dia. Para o presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos, Newton de Mello, a Agrishow deste ano será muito mais de apresentação de novas tecnologias do que de negócios. A maior movimentação ficou por conta de expositores e agricultores familiares, que vieram em caravanas organizadas pelo Sebrae. O citricultor José Sebastião Pinto, de Limeira, pesquisou toda à tarde. Buscava um trator para substituir a máquina de 21 anos que tem na propriedade, mas não se animou com os preços, de R$ 70 mil a R$ 85 mil. O reflexo da crise está nas vendas. Até ontem, a Semeato, de Passo Fundo, havia vendido duas plantadeiras contra 20 no mesmo período de 2005, apontou o gerente de vendas Carlos Albertto Dolci. A Semato, que neste mês anunciou demissão de 800 funcionários, não descarta mais dispensas. Uma nova análise será feita na próxima semana.




Fonte: Da Assessoria

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