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Politica Brasil
Terça - 16 de Maio de 2006 às 08:29
Por: Auro Ida

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O senador Jonas Pinheiro (PFL) informou ontem que poderá ser testemunha de defesa do ex-assessor da AMM, José Wagner dos Santos, no processo que investiga a participação de parlamentares, assessores e empresários no esquema de venda ambulâncias para as prefeituras. Wagner dos Santos continua preso com outros 48 que tiveram a preventiva decretada pelo juiz federal Jéfferson Schnaider.

Jonas Pinheiro disse que conhece Wagner desde menino e sempre aprovou a sua conduta e de sua família. Para o senador pefelista, a inclusão do nome do ex-assessor da AMM é um equivoco. A razão, de acordo com ele, é simples: os autos mostram que as irregularidades foram praticadas entre os anos de 2001 e 2004, período em que Wagner não era assessor da AMM, posto que assumiu em março de 2005.

Neste ano, de acordo com Jonas, não foram liberados recursos para aquisição de ambulância. Os recursos só foram empenhados no final do ano passado e só agora começarão a ser realizados os procedimentos licitatórios. O senador revelou que conversou, no final de semana, com vários prefeitos e que todos manifestaram solidariedade e defenderam o trabalho do ex-assessor em Brasília, classificando-o como ético e profissional. "Acompanhei o trabalho dele desde que assumiu o cargo em Brasília. Wagner sempre demonstrou muita responsabilidade e profissionalismo, aproximando os prefeitos da bancada federal e dos ministérios, acompanhando os processos das prefeituras no governo federal, o que, aliás, era a função dele como assessor da AMM na capital federal".

Nas degravações das conversas telefônicas, observou o senador pefelista, não há nenhum pedido de propina aos empresários, nenhuma negociata entre eles e não há depósitos da Planam ou de empresas na conta de Wagner. "O que ele fazia era simplesmente desempenhar o seu papel funcional, cumprindo o regimento interno da instituição, acompanhando os prefeitos em Brasília e os processos junto aos ministérios". Esse fato, diz Jonas, facilitava o trabalho dos prefeitos, inclusive economizando despesas com viagens a Brasília em busca de resolver problemas dos municípios.





Fonte: A Gazeta

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