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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Domingo - 14 de Maio de 2006 às 09:58

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Há 50 anos, o diagnóstico de câncer nas crianças era encarado quase como uma sentença de morte. Pouco se sabia sobre a doença e sua evolução na infância. Meninos e meninas recebiam o mesmo tratamento dado aos adultos, embora suas características biológicas e orgânicas fossem diferentes, e não se levava em conta que eram seres em crescimento.

Foi só a partir da segunda metade da década de 60, início dos anos 70, que os pediatras interessados em trabalhar na área da oncologia infantil começaram a revolucionar o atendimento que se dava às crianças com câncer.

Um exemplo está na radioterapia, procedimento que afeta o crescimento dos ossos. Apesar dos riscos, antes não existia o cuidado de concentrar a radiação apenas às áreas afetadas da criança, como é feito agora.

Hoje, a maioria dos casos de câncer infantil é curável. Os resultados obtidos no Brasil equiparam-se aos dos melhores institutos de oncologia do mundo. Para a pediatra do Hospital do Câncer, Suely Araújo, o que falta é um serviço de saúde apropriado para o diagnóstico precoce da doença. "A questão é o paciente chegar até o especialista, até nós".

Sobre a doença - Os três tipos mais frequentes de câncer são leucemia (30%), mais agressiva, tumores cerebrais (25%) e linfomas (20%). Os tumores ósseos e renais aparecem em menos proporção.

Entre os tratamentos mais utilizados estão: quimioterapia (medicamentos via oral ou meio endovenoso), radioterapia e cirurgia. Cada tratamento é feito de acordo com cada tipo de tumor. O tempo médio de duração é de 6 meses a 2,5 anos (leucemia).

A indicação do transplante de medula é quando já não há outra opção, por ser bastante agressivo e ter uma taxa razoável de mortalidade. (RD)





Fonte: Diário de Cuiabá

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