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Politica Brasil
Sábado - 13 de Maio de 2006 às 07:49

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Apenas quatro pessoas presas na operação "Sanguessuga" podem ser liberadas hoje. Esses casos estavam sendo analisados ainda ontem a noite pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Os demais, dos 48 presos, terão a prisão preventiva decretada. Ao chegar à sede da PF, o procurador Mário Lúcio Avelar confirmou que para a "maioria" dos presos a preventiva já tinha sido pedida. A decisão do juiz da 2ª Vara Federal, Jeferson Schneider, será conhecida ainda hoje.

Entre os presos estariam um office boy e um taxista, que segundo seus advogados não possuem relação alguma e nem conhecimento sobre o esquema. Segundo informações da PF, alguns presos que podem ser soltos teriam contribuido com a justiça. Alguns deles ainda prestavam depoimento ontem.

Vários advogados dos presos na operação estiveram na sede da PF. Doze presos prestaram depoimento, sendo oito para a Comissão da Câmara Federal e quatro para a PF. Todos os advogados afirmaram já terem prontos pedidos de habeas corpus ou de revogação de prisão para darem entrada logo após ser confirmada a preventiva.

Para os presos que se entregaram depois e que a prisão não vence hoje, como é o caso do ex-assessor da Associação Mato-grossense dos Municípios, José Wagner, o advogado Ulisses Rabaneda afirmou que se decretada a preventiva de seu cliente ele entrará como uma petição apontando que não há indícios para o ato. A prisão temporária de Wagner vence na terça-feira.

Processos - Os 75 inquéritos que apuram o envolvimento das prefeituras de Mato Grosso no esquema de ambulâncias superfaturadas foram encaminhados apenas ontem para a 2ª Vara Federal.

Na quinta-feira a PF recebeu os inquéritos do Ministério Público Federal, que ficou mais de uma semana analisando cada processo. Como as investigações correm em segredo de justiça, não há informações sobre denúncias do MPF. (AF)





Fonte: A Gazeta

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