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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 11 de Maio de 2006 às 12:33

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A AmBev, maior cervejaria brasileira, teve um lucro líquido de R$ 655,9 milhões no primeiro trimestre, o que representa um crescimento impressionante de 354,7% sobre o mesmo período do ano passado.

No balanço divulgado hoje, a empresa mostra que o aumento nos ganhos deve-se à redução dos custos, ao aumento das vendas principalmente no Brasil e a preços mais elevados.

O volume de cerveja comercializada no Brasil cresceu 8,1% e o de refrigerante, 12,5%. O aquecimento das vendas foi impulsionado pelas altas temperaturas registradas no prolongado verão no início deste ano, pelo aumento da renda disponível para população e por uma maior participação de mercado, que subiu, em média, segundo a ACNielsen, de 67,8% para 68,7% em cervejas, e de 17,2% para 17,4% em refrigerantes.

Além disso, a empresa conseguiu elevar a receita por hectolitro comercializado de cerveja em 7,1% por três fatores: aumento de preços médio de 5% em dezembro; aumento de vendas por meio de distribuição direta; e crescimento das vendas no segmento premium (principalmente das marcas Bohemia e Original).

Com a Copa da Alemanha no segundo e terceiro trimestres, a empresa espera manter bons resultados. "Vamos continuar mantendo o foco para capturar as oportunidades, tais como a Copa do mundo e as eleições, e manter as ameaças sob controle", afirmou Luiz Fernando Edmond, diretor-geral para a América Latina.

As operações da AmBev no Brasil corresponderam a 67,3% da receita líquida consolidada da companhia, que foi de R$ 3,969 bilhões. Nos demais países da América Latina, que respondem por 14,5% das receitas, houve uma alta de 4,3% no faturamento e de 11% nos volumes comercializados. No Canadá, que responde pelas demais receitas, o faturamento em reais caiu 11,7% principalmente devido ao impacto negativo da variação cambial.

Para João Castro Neves, diretor-financeiro da AmBev, a empresa "soube aproveitar as oportunidades" e continuará a melhorar as operações e reduzir custos nos próximos trimestres.





Fonte: Folha Online

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