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Economia
Terça - 25 de Abril de 2006 às 08:41

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O município de Umuarama produz em média 125 toneladas de morango por ano. A área cultivada é de cinco hectares e está concentrada no distrito de Lovat. Dados da Secretaria Estadual de Abastecimento e Agricultura do Paraná, revelou que cerca de 250 mil plantas são germinadas por ano. Gerando um incremento de cerca de R$ 375 mil na economia local. (fonte: A Tribuna do Povo) Segundo o agrônomo e fiscal da Secretaria Estadual, Antonio Carlos Favaro setenta por cento dessa produção é comercializada no município e o restante pra municípios do Paraná e o estado de Mato grosso do Sul. “São vendas para o comércio local e fábricas de processamento de polpa de frutas”, informou Favaro. A produção de morango exige muita mão de obra. Isso é favorável para a população, pois aumenta a oferta de trabalho, mesmo que temporária e ruim para o produtor que vê seus custos aumentados. “Eu produzo em quase como agricultura familiar, ainda tenho alguma mão de obra de fora minha família. Se eu fosse dar emprego pra todas as minhas fases de produção e em todos os setores dela, ficaria inviável. Eu já teria parado”, explicou o produtor de morangos Ismael Camussato que já foi, segundo ele, o maior produtor de morangosda região. Chegou a plantar 100 mil mudas, hoje tem 50 mil. Uma plantação de morangos use-se pouco herbicida ou agrotóxico. A explicação vem do fato de que a maior praga, a doença da flor preta aparece em épocas úmidas. É um fungo que ataca as flores do morango impedindo assim a formação do fruto. Quando está seco a ocorrência de doenças é quase nula. Isso também explica as estações de cultivo da cultura, outon o e inverno. Para este ano a expectativa de produção segue a média anual do município. (fonte: A Tribuna do Povo)

Consultor diz que agricultores devem superar crise com persistência Para o engenheiro agrônomo argentino, Sebastian Gavalda, os produtores rurais brasileiros, em especial os mato-grossenses, devem continuar buscando a modernização dos processos de produção por meio da incorporação de novas tecnologias em seus empreendimentos. E, paralelamente, lutar para que possam ter a infra-estrutura necessária que garanta a diminuição de seus custos de produção. Ele observa que, em Mato Grosso, fatores como a distância entre as lavouras e os portos, a falta de ferrovias e de rodovias em boas condições refletem diretamente nos custos de produção. (fonte: Só Notícias) Este foi o teor da palestra que ele ministrou na tarde desta quinta-feira (20.04), na Agrishow Cerrado 2006, que se realiza em Rondonópolis (212 Km ao Sul de Cuiabá). De acordo com ele, a crise do agronegócio argentino ocorrida há cinco anos era uma crise estrutural, de todo o país e não uma crise conjuntural e pontual como esta que os agricultores mato-grossenses estão enfrentando. Em sua análise, os produtores argentinos têm vantagens que os mato-grossenses não têm. Uma delas é o fato de que as lavouras de soja, por exemplo, estão há 300 Km dos portos. Outra vantagem é que as vias para escoamento da produção estão em melhores condições do que as de Mato Grosso e outra é a questão cambial. “A relação do dólar com o peso argentino é de três por um. Enquanto o agricultor argentino vende seu produto por um preço que paga o seu custeio e cultor argentino vende o seu produto por gasta lhe dá algum ganho real, os brasileiros estão plantando ao custo de um valor que não vai ser restituído para investimentos. Ele mal consegue pagar o custeio em função de se endividar com um velar acima do que ele irá receber pelo seu produto”, afirmou. Sebastian Gavalda observa que por estes fatores, a soja Argentina fica mais competitiva no mercado mundial, já que seus custos são menores. Sobre o que dizer aos produtores brasileiros, Sebastian lembra que devem continuar investindo em tecnologia e ao mesmo tempo lutar para que os governos realizem as obras de infra-estrutura necessárias ao negócio e para que a política cambial mude (fonte: Só Notícias)

Novo foco de aftosa poderá afetar negócios internacionais A descoberta do foco da aftosa no município de Japorã, Mato Grosso do Sul, no último dia 20, vai atrasar a recuperação do status sanitário do rebanho brasileiro como livre de aftosa com vacinação. “Nós começamos a contar a recuperação do status a partir do sacrifício do último animal nessa propriedade”, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza. (fonte: DCI - SP) É grande a cautela do ministério em relação ao mercado externo. Quando surgiram os focos no ano passado, 56 países suspenderam, de forma parcial ou integral, as importações de carne do Brasil. A maioria desses embargos ainda está em vigor. A União Européia, principal destino da carne bovina brasileira, mantém suas portas fechadas para o produto de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. “Esperamos que não haja um impacto maior do que o já existente”, afirmou o diretor. Diagnóstico Quase sete meses após os primeiros diagnósticos de febre aftosa no rebanho de Mato Grosso do Sul, o Ministério da Agricultura confirmou um novo caso da doença em fazenda com rebanho de 137 bovinos. Os animais terminaram de ser abatidos no sábado. De acordo com o presidente Agência de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) de Mato Grosso do Sul, João Cavalléro, outras três fazendas vizinhas da Medianeira são analisadas e poderão ter bovinos abatidos, provavelmente mais de uma centena. A boa notícia é que o foco não surgiu fora da área que está interditada desde que os primeiros casos da doença foram identificados. Em 2005, foram confirmados 40 casos da doença em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Do total, 33 foram no Mato Grosso do Sul. Desses focos, mais de 20 foram diagnosticados em Japorã. Com o novo foco, o total de ocorrências sobe para 41 no País e 34 no Mato Grosso do Sul. Souza avaliou que, eventualmente, é normal o reaparecimento da doença em áreas recentemente infectadas. (fonte: DCI - SP)

Produtores ameaçam moratória para o pagamento das dívidas As entidades de representação dos produtores rurais do Mato Grosso estudam a possibilidade de apelar para a lei que garantiria uma moratória de 180 dias para o pagamento de suas dívidas junto às indústrias fornecedoras de insumos, principalmente fertilizantes, defensivos agrícolas e sementes. (fonte: Jornal do Comércio) O assunto foi discutido na sexta-feira passada, durante a Agrishow Cerrado, em Rondonópolis, numa reunião das 11 entidades que compõem o Fórum Rural do Mato Grosso, criado em março para "uniformizar o discurso e consolidar uma pauta de reivindicações do setor". A proposta foi apresentada durante o encontro pelo economista Paulo Rabello de Castro, que citou a Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que trata da "recuperação judicial, extrajudicial e da falência do empresário e da sociedade empresária". Segundo o economista, os empresários do agronegócio poderiam ser enquadrados nessa lei considerando o caráter empresarial da atividade rural. A medida volta a ser avaliada na próxima sexta-feira, quando o Fórum Rural se reúne na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), em Cuiabá. Hoje, às 9 horas, a Famato deve protocolar uma Ação Civil Pública na Justiça Federal, para garantir a margem de rentabilidade entre o preço mínimo da soja e o custo de produção. Conseqüências O secretário de Desenvolvimento Rural do Mato Grosso, o produtor Clóves Vettorato, que a alternativa de recorrer à moratória deve ser bem analisada, para saber quais serão as conseqüências e impactos, além de ser uma decisão nacional, pois não pode ficar restrita aos produtores do Mato Grosso do Sul. Na opinião de Clóves Vettorado, o pacote de medidas anunciadas pelo governo na semana passada ameniza mas não resolve o problema, pois a maior parte da dívida do setor, cerca de dois terços, se refere aos adiantamentos concedidos pela iniciativa privada. Para resolver o problema com os bancos e dar sustentação aos preços, o governo vai apoiar a comercialização e renegociar R$ 7,7 bilhões das dívidas de custeio e investimento contraídas nesta safra, além de prorrogar o pagamento de parcelas vencidas e a vencer do financiamento de produtos com problemas de comercialização por doze meses. Vettorato explica que a prorrogação das dívidas apenas "empurra a crise para mais adiante", pois o problema está na perda de renda que o setor vem enfrentando nos últimos dois anos, provocada recuo do dólar entre o plantio e a colheita. O produtor plantou com um dólar mais alto do que o valor cotado na hora da comercialização, o que gera um descompasso entre o custo de produção e o preço recebido. O presidente da Famasul, Homero Pereira, diz que os produtores rurais não devem comprar nada, "porque nós não fazemos as contas e quando vemos estamos endividados novamente. Temos que fazer as contas e só plantar se houver viabilidade". Pela orientação do Fórum Rural de Mato Grosso, os produtores não devem temer a inscrição do nome no Serasa, "ao contrário, é preciso aumentar o índice de inadimplência no Banco Brasil". Segundo Homero Pereira, em dezembro de 2005, o índice de devedores era de 23%, portanto, 77% haviam quitado as parcelas. "O Pesa (Plano Especial de Saneamento de Ativos) e a securitização, de 95 só saíram porque havia um rombo nas contas do Banco do Brasil". Inadimplência Pelos cálculos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o montante global das dívidas rurais, incluindo setor privado e público, está estimado hoje em mais de R$ 13 bilhões. Desse total, R$ 6 bilhões são resultado da inadimplência da securitização; R$ 1,4 bilhão do Plano Especial de Saneamento de Ativos (Pesa); R$ 2,8 bilhões dos fundos constitucionais e, ainda, R$ 291 milhões referentes a débitos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).(fonte: Jornal do Comércio)

Com restrições, Rússia retoma importações da França e Alemanha Em coletiva de imprensa convocada em Moscou na última quinta-feira, a assessoria de comunicação do Ministério da Agricultura da Rússia informou que o governo russo está reabrindo o mercado local à importação de produtos avícolas (principalmente carne de frango) da Alemanha e da França. O embargo esteve em vigor por exatos quinze dias - desde 4 de abril, logo após os dois países terem confirmado a presença do vírus H5N1 da Influenza Aviária em seus territórios, até 19 de abril.(fonte: Avisite) A reabertura – explicaram aos russos – foi decidida a partir da constatação de que os países membros da União Européia vêm adotando todas as medidas pertinentes para detectar o vírus e deter o avanço da doença. De toda forma, a suspensão do embargo não é plena, mas regionalizada. De acordo com memorando assinado entre europeus e russos, permanecem embargados os produtos avícolas do estado alemão da Saxônia (oeste do país, fronteira com a Polônia) e das províncias francesas de Ain e Landes – os dois primeiros por terem registrado casos da doença em aves domésticas e Landes porque optou por vacinar suas aves domésticas contra a Influenza Aviária. Ressalte-se que, desde meados de fevereiro, foram encontradas mais de 300 aves selvagens portadoras do vírus H5N1 em sete diferentes estados alemães. Mas só na Saxônia (cidade de Mutzschen) ocorreu infecção em um plantel doméstico, no caso, em uma granja de perus. Enquanto, em Moscou, os russos anunciavam a liberação parcial das importações alemãs e francesas, na França o laboratório nacional de referencia da Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos, localizado em Ploufragan, confirmava a presença do vírus H5N1 da gripe aviária em dois cisnes encontrados mortos em Saint-Paul-de-Varas, localidade da província de Ain. Em conseqüência desse novo achado em Ain, as autoridades da província estabeleceram novas zonas de vigilância e proteção na região afetada, agora abrangendo 25 localidades, oito a mais que as mantidas sob vigilância logo após a detecção do primeiro caso local da doença, também em aves selvagens.(fonte: Avisite)

Gado comercial é destaque de leilão O 2º Leilão VB, da Granja e Cabanha VB, de Eldorado do Sul, iniciou com bons negócios a programação da Fenasul 2006, que será aberta ao público no dia 26. Faturando R$ 186,2 mil, o remate negociou 27 novilhas e terneiras da raça Holandês e 19 novilhas e vacas Jersey. O pregão foi marcado pela liquidez do gado Jersey e a boa procura por animais comerciais da raça Holandês. A média das vendas ficou em R$ 4.048 mil, atendendo às expectativas. (fonte: Correio do Povo) O pico dos lances aconteceu logo no início do pregão. A terneira PO VB 711 Délia Denise Forbiden, filha da grande campeã da Expointer 2004, VB 157 Denise, foi comprada por R$ 10,4 mil. O novo proprietário, Ramiro Costa - Fazenda Angélica, de Pedras Altas - veio ao remate adquirir exemplares com genética superior para iniciar a criação de gado leiteiro. 'Vamos usá-los para coleta de embriões', diz, lembrando que já cria gado de corte e cavalos. A média dos bovinos Holandês ficou em R$ 4.094 , e dos Jersey, que contaram também com a participação da Cabanha Butiá e do Sitio El Passo, em R$ 3.983 . 'Foi um remate honesto, no qual se vendeu mais gado comercial do que genética de ponta', considerou o leiloeiro Alexandre Crespo. As novilhas Holandês CG3, obtiveram média de R$ 3,44 mil, as CG 4, de R$ 3,36 mil , as CG 5, de R$ 3,78 mil e as PO, de R$ 4,16 mil. As terneiras PO tiveram preço médio de R$ 7,76 mil. Entre os exemplares de Jersey, as novilhas CG 5 tiveram média de R$ 3,25 mil e as PO, de R$ 3,62 mil. As vacas Jersey PO, obtiveram preço médio de comercialização cotado em R$ 5,6 mil. De acordo com o proprietário da Granja e Cabanha VB, Ricardo Biesdorf, o preço de venda dos bovinos ficou dentro do esperado. 'Saíram os exemplares que estavam baratos', aponta. A Cabanha adotou a estratégia de valorizar os animais de exposição, com preços mínimos não atrativos ao comprador. 'Esse leilão é um balizador de negócios', avalia. O presidente da Gadolando, José Ernesto Ferreira, enfatiza que o pregão é referência para os próximos negócios da Fenasul. (fonte: Correio do Povo)

MS amplia sacrifício de gado Preocupada em eliminar de vez o vírus da febre aftosa do Mato Grosso do Sul, a Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) decidiu ampliar o número de animais a serem sacrificados em Japorã. Além dos 149 bovinos eliminados no sítio Medianeira, outros 205 foram abatidos ontem em três propriedades vizinhas, totalizando 354 unidades. A medida foi adotada porque os animais localizados nas propriedades lindeiras - embora não estivessem infectados - tiveram contato de cerca com os bovinos da fazenda onde a doença foi diagnosticada em 22 exemplares. (fonte: Correio do Povo) Ontem pela manhã, os técnicos prepararam as valas e reuniram o gado. O rifle sanitário só teve início à tarde e envolveu fiscais do Iagro e policiais da Defesa Civil. O diretor do Iagro, João Cavallero, garante que o procedimento está concluído em Japorã. 'A partir de agora, vamos realizar a operação rescaldo, que é a eliminação de qualquer vestígio do vírus, com incineração de material suspeito, limpeza completa de estábulos e cocheiras. Vamos reforçar a vigilância para que não ocorram mais problemas', salientou. A crise da pecuária no MS já leva o governo a estudar a substituição da criação de gado pelo plantio de erva-mate, eucalipto e cana-de-açúcar. Enquanto isso, o Rio Grande do Sul mantém fiscalização rígida de cargas. Segundo o coordenador das barreiras do Departamento de Produção Animal (DPA) da SAA, Marcelo Fortes, nenhum novo lote de carne foi apreendido no final de semana. (fonte: Correio do Povo)

Termina abate de gado contaminado em MS Funcionários da Agência de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) de Mato Grosso do Sul, terminaram neste sábado o abate do gado contaminado pela febre aftosa, na Fazenda Medianeira III situada no município de Japorã, a 464 quilômetros de Campo Grande, no extremo sul do Estado, divisa com o Paraguai. (fonte: Cruzeiro do Sul Online) Eram 137 animais portadores do vírus, identificado quarta-feira desta semana pelas autoridades sanitárias. Além desse total, foram sacrificados mais 11 animais de fazendas vizinhas, entre eles quatro bezerros recém nascidos. Segundo afirmou o presidente da Iagro, João Cavalléro, outras três fazendas vizinhas da Medianeira III, estão sendo analisadas e poderão ter bovinos abatidos. O novo sacrifício pode chegar a uma centena. Segundo Cavalléro, o trabalho é difícil devido ao grande número de pequenas propriedades. "Em Japorã 80% são micro e pequenos proprietários rurais, com rebanho de aproximadamente 30 mil bovinos." (fonte: Cruzeiro do Sul Online)

Produtores querem menos restrições ao embarque de soja transgênica Insatisfeito com a ordem de serviço que normatiza o embarque de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá, divulgada na noite de quinta-feira, o setor produtivo vai voltar à Justiça na próxima segunda-feira. Nesta data, a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), entidade que representa cerca de 100 exportadores em todo o país, e impetrou a ação contra o Porto, pretender apresentar estudos técnicos que questionam a viabilidade da ordem de serviço. A normativa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) estabelece que o embarque dos grãos geneticamente modificados deve ser feito por apenas um dos três berços do corredor de exportação. Os outros dois ficam destinados ao embarque da soja orgânica. (fonte: Portal do Agronegócio) Para o advogado de direito portuário da Associação Comercial de Paranaguá (Acpa), José Maria Valinas, a liminar é clara quando estabelece que o porto deve embarcar o produto geneticamente modificado. “Não há porque restringir o embarque a apenas um berço. Não existe, por parte dos compradores, exigência de que a soja seja orgânica. Então, na prática, o que vai acontecer é que um berço vai ficar lotado e os outros dois, ociosos”, analisa. Além disso, Valinas questiona o fato de o farelo de soja, transgênico em sua maioria, poder ser exportado por qualquer um dos três berços do porto. “Se a preocupação é com a contaminação, por que o farelo pode ser embarcado por qualquer berço?” Luiz Henrique Roos, do setor produtivo exportador, acredita que esta é uma resolução paliativa. “O que dá a entender é que a ordem de serviço, divulgada na calada da noite, na véspera de um feriado, serve para o governo ganhar tempo, mas não sabemos para quê”. Hoos também entende que a liminar estabelece que a movimentação no Porto de Paranaguá é livre, não devendo haver qualquer restrição. A batalha pela proibição do embarque de soja transgênica pelo Porto de Paranaguá já ocorre desde 2003, e já foi alvo de reivindicação na justiça de outra entidade do setor produtivo, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Agora é a ABTP que encabeça a ação. No dia 28 de março, a juíza substituta da Vara Federal de Paranaguá, Giovanna Mayer, concedeu uma liminar obrigando o Porto a embarcar a soja transgênica. Em menos de uma semana a liminar foi derrubada e em seguida, mantida, pelo Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre. Na semana passada, a juíza federal de Paranaguá, Ana Beatriz Palumbo, confirmou a validade da primeira limiar e o Porto ficou sem saída jurídica, divulgando a ordem de serviço que normatiza o embarque da soja transgênica por Paranaguá. Procurado pela reportagem, o governo do estado não quis comentar o assunto. (fonte: Portal do Agronegócio)

NE: Estradas alagadas afetam produção O sol forte, nas manhãs, alternado a chuvas também fortes, nas tardes, tem levado um inverno “bom” para o Perímetro Irrigado Jaguaribe Apodi, em Limoeiro do Norte. A ressalva está na dificuldade de escoamento da produção, já que as estradas internas estão alagadas. A produção de culturas, como o milho, está sofrendo uma pequena redução, mas que ainda não compromete a demanda. A umidade também colabora para a proliferação de fungos, que podem atacar a lavoura. A principal vítima é a banana.(fonte: Diário do Nordeste) Segundo Edgar Ferreira, presidente das associações do Perímetro Irrigado Jaguaribe Apodi (Fapija), o perímetro não pretende fazer grandes alterações no plantio devido ao período chuvoso. As chuvas regulares, alternadas a sol forte (provocando evaporação) têm livrado dores de cabeça aos irrigantes do Perímetro, que constitui importante agropólo e uma das maiores regiões fruticultoras do Nordeste. Lá, produz-se banana, melão, abacaxi, milho, feijão, soja, dentre outros. O problema está no escoamento da produção, feito pelas dezenas de caminhões que sobem e descem todos os dias a Chapada do Apodi, onde se situa o Perímetro Irrigado. As chuvas têm deixado as estradas internas alagadas, dificultando a saída dos produtos, acarretando redução na produção das culturas. Outra situação gerada neste período é a proliferação de fungos, que encontram na umidade facilitação na contaminação da lavoura. Uma doença conhecida pelos irrigantes é a sigatoka-amarela. Esta é uma das mais importantes doenças que atingem as bananeiras, também conhecida como cercosporiose ou “mal-de-Sigatoka”. Entre os distúrbios observados em plantações afetadas podem ser listados: diminuição do número de pencas por cacho; redução do tamanho dos frutos; maturação precoce dos frutos no campo e/ou durante o transporte, podendo provocar a perda total da carga. Mas o perímetro irrigado desenvolve, todos os anos, planos de ação no combate às doenças que atingem a lavoura. Prevenção - Enquanto existe trabalho preventivo no combate às “doenças de inverno”, o problema do escoamento da produção já foi alertado ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Segundo Edgar Ferreira, já foi criado projeto de pavimentação das estradas internas do Perímetro Irrigado. O investimento é da ordem de R$ 150 mil. Para Edgar, questões burocráticas como essa comprometem o Perímetro, que poderia sofrer conseqüências mais graves caso as chuvas fossem mais intensas. (fonte: Diário do Nordeste)

Culturas de melão e melancia são as que mais sofrem com a chuva no CE Nas mais de 15 culturas do Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú, as de melão e melancia são as que mais riscos sofrem frente aos períodos de chuva. Por isso mesmo, informa o coordenador de assistência técnica, José Odilon Brum Filho, os produtores do Perímetro são orientados a não plantá-las nesta época. “Para pequenos produtores, o custo é muito alto para arriscar plantar essas culturas neste período”, ressalta.(fonte: Diário do NE) Uma opção para eles então é a plantação de milho, por exemplo, que acaba destinado ao mercado local ou, no máximo, à Fortaleza. Bem diferente das tradicionais culturas nobres introduzidas no Perímetro, como o maracujá, mamão, abacaxi e as culturas de risco no período de chuvas, melão e melancia. Ainda assim, Brum salienta que a plantação de milho chega até ser favorável para o solo. A rotação de culturas, como o milho e a banana, quebra o ciclo de pragas do melão ou da melancia, por exemplo, fazendo com que a terra esteja renovada quando estas forem plantadas novamente. Em épocas como esta, o melão e a melancia adquirem um alto valor no mercado, mas o risco da perda da safra com as chuvas é muito alto para produtores ainda pequenos do Perímetro arriscarem. “É uma loteria”, considera o coordenador técnico. Ainda assim, ele admite que “alguns aventureiros” plantam as frutas. Segundo Brum, a orientação da gerência do Baixo Acaraú é para que eles plantem somente depois das chuvas, num período que vai de maio a novembro. O melão demora 65 dias para ser colhido e a melancia um dia a menos, 64. No Baixo Acaraú, a produtividade dessas culturas é de 30 t/ha e 40t/ha, respectivamente. Já no mercado, o preço médio do quilo da melancia está em torno de R$ 0,22. Um lucro de até 50% para o produtor, que tem custo de produção de R$ 0,10. O melão tem custo de produção de R$ 0,55, chegando a R$ 0,80 para venda. Para Brum, o produtor não chega a amargar prejuízos pelo tempo que fica sem produzir o melão e a melancia. Até mesmo por conta do milho verde, que vem sendo uma nova experiência de cultivo no Perímetro. “Nesta época, a melancia é risco e o milho é ótimo”, garante o coordenador. “Principalmente, a gente que busca a prevenção”, diz. (fonte: Diário do NE)

Usinas prometem gerar até 21,6 mil empregos em MS As 18 usinas de cana-de-açúcar que já apresentaram cartas-consulta ao Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI) para instalação de unidades industriais em Mato Grosso do Sul vão gerar 21.640 empregos diretos e cerca de outros 55 mil indiretos em 13 municípios do Estado. A informação foi confirmada pelo secretário de Produção e Turismo, Wilson Gonçalves, que garante o interesse de pelo menos outras 10 usinas pelo Estado. (fonte: Correio do Estado) "Mato Grosso do Sul conseguiu reunir grandes atrativos aos usineiros que vão desde a oferta dos melhores incentivos fiscais do País, até perfeitas condições de clima e na oferta de terras para a produção da cana", disse Gonçalves ao justificar a quantidade de empresas que procuram o Governo do Estado para viabilizar a instalação. Segundo dados do CDI, além das nove usinas já instaladas no Estado, que empregam diretamente cerca de 8,5 mil trabalhadores, outras duas que entregaram cartas-consulta ao Governo em busca de incentivos já estão em fase de construção. A expectativa é que em dois anos as duas unidades estejam operando com capacidade máxima e absorvendo 6.515 trabalhadores diretos. Para a implantação das duas usinas estão previstos investimentos de R$ 421,3 milhões, sendo R$ 186,3 milhões para a usina no município de Dourados e R$ 235 milhões para a indústria de Maracaju. A estimativa é que, em Dourados, a usina gere 2.530 empregos diretos e, em Maracaju, 3.985 vagas. Além das duas usinas em construção, outras 16 que apresentaram cartas-consulta aguardam a aprovação dos incentivos fiscais por parte do Governo do Estado para iniciar a construção e a estruturação dos chamados "canteiros" com as mudas para as lavouras de cana-de-açúcar. O secretário de Produção explicou que o período de plantio da cana vai de janeiro a maio e os usineiros têm que se programar para plantar a cana que será utilizada após a conclusão das instalações da usina. Gonçalves estima que cada usina de porte médio leve cerca de 3 anos para ser construída e iniciar as operação, e demande de 15 a 20 mil hectares de cana-de-açúcar. (fonte: Correio do Estado)

Cavalos morrem com vírus do Nilo na Argentina Autoridades da província de Buenos Aires confirmaram a morte de dois puros-sangues pelo vírus do Nilo e anunciaram a suspensão das exportações de eqüinos, uma atividade lucrativa na Argentina. O ministério da Saúde garantiu que não foram registrados casos em seres humanos e que trabalha em uma campanha de prevenção em todo o país. (fonte: Diário do Grande ABC) "Deve ficar claro para a tranqüilidade da população que até agora não há casos humanos e que se trata de um vírus que não se transmite de pessoa para pessoa", disse a diretora de Epidemiologia Maria del Carmen Weis ao jornal La Nación. Os cavalos que morreram eram dois puros-sangues de corrida da localidade de San Antonio de Areco (a 90 quilômetros de Buenos Aires) e seriam procedentes de um importante haras que venceu nos últimos anos o Grande Prêmio Carlos Pellegrini. O caso gerou preocupação na indústria hípica, inquieta com a lembrança do ocorrido nos Estados Unidos em 2002, quando a doença afetou mais de 15 mil cavalos no país, com mortalidade de 30% e perdas milionárias para o setor das corridas. O presidente da Associação Argentina de Veterinária Eqüina, Mario López Oliva, considerou que "não seria necessário suspender as corridas a menos que todos os cavalos ficassem doentes". A Argentina é um forte exportador de cavalos esportivos, atividade que será suspensa a partir de hoje, à espera de que se conheçam os novos regimes sanitários aos quais os eqüinos deverão ser submetidos. Desde 2005, mais de 500 cavalos de corrida foram exportados para outros países. Os animais que ganham duas corridas importantes na Argentina podem ser vendidos a preços que chegam de US$ 300 mil a US$ 400 mil, pagos por compradores de Estados Unidos, Emirados Árabes, França, Itália, Arábia Saudita e Inglaterra. (fonte: Diário do Grande ABC)

Agrishow Cerrado: Agricultura familiar supera expectativas A programação da agricultura familiar na Agrishow Cerrado 2006 superou as expectativas do governo do Estado e dos parceiros como Banco do Brasil, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Fundo de Apoio à Cultura do Algodão (Facual). Mais de mil trabalhadores de 20 municípios passaram pelo Salão da Agricultura Familiar, onde conheceram diversas cadeias produtivas, assistiram sete palestras e participaram de demonstração de máquinas no Parque de Exposição Wilmar Peres de Farias, onde o evento aconteceu até o último sábado (22). (fonte: Diário de Cuiabá) Nos três dias do evento, passaram pelo parque caravanas de pequenos agricultores de São José do Povo, Nova Mutum, Rondonópolis, Itiquira, Primavera do Leste, Guiratinga, Jauru, Campo Verde, Pedra Preta, Jaciara, Juscimeira, Poxoréu e Diamantino, entre outros municípios. “Estamos fazendo um grande esforço para apresentarmos alternativas de renda e forma dos agricultores terem sustentação como o cultivo de arroz e milho, entre outras culturas. Além disso, está se buscando identificar as cadeias produtivas por meio dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico e social, que são um modelo de gestão”, disse o secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato. Balanço da Agrishow - No último dia da Agrishow Cerrado, no sábado, os organizadores promoveram uma coletiva de imprensa para avaliar a quinta edição. De acordo com as informações, cerca de 25 mil pessoas visitaram o parque de exposições Wilmar Peres de Farias, palco da Agrishow Cerrado. Dentro do fórum de debates que foi aberto pela organização, a tônica dos especialistas em agronegócio aconselhou para a fuga da monocultura e pela busca da diversificação na atividade agrícola. Em forma de coro, mais uma vez reforçou-se a necessidade da redução dos juros e mudança no câmbio. “Podem ser as soluções para este momento. Mais do que nunca a busca pela informação foi tratada como moeda corrente na feira deste ano”. No saldo, a organização destaca que, até a última sexta-feira, 21 mil visitantes já tinham passado pela feira. Os palestrantes dos três primeiros dias delinearam um cenário razoavelmente otimista para a agricultura por meio de análises recentes do mercado nacional e mundial. As oito entidades que compõem o Fórum Rural Mato Grosso aproveitaram o espaço e discutiram o que pode ser feito na prática para resolver e diminuir as dívidas do setor com entidades privadas(fonte: Diário

Moratória branca à soja mato-grossense Sojicultores de Primavera do Leste (239 quilômetros ao Centro Leste de Cuiabá) que ainda não comercializaram toda produção vão declarar “moratória branca” por causa dos baixos preços da soja na região. A saca de 60 quilos da oleaginosa esteve cotada na região por R$ 17, posto no destino, em geral, no porto de Paranaguá (PR), média da semana. (fonte: Diário de Cuiabá) “É a menor [cotação] dos últimos tempos em reais. Não há como vender, por isso ninguém vai pagar para entregar sua produção”, disse o presidente do Sindicato Rural local, José Nardes. A decisão atingirá as instituições financeiras com quem foram contraídas dívidas de custeio e investimentos. Nardes estima que cerca de 40% da produção da região de Primavera do Leste (cerca de quatro milhões de sacas) ainda estão nas mãos dos produtores. “Foram entregues até agora 50% da produção para as tradings e fornecedores e apenas 10% foram comercializados no mercado, ao preço de R$ 17 a R$ 21 a saca de 60 quilos”. Levantamento do Sindicato de Primavera aponta para o plantio de 250 mil hectares na região de Primavera, nesta safra (05/06), com estimativa de colheita de 107,50 milhões de sacas. “Os produtores estão pagando só os postos de combustíveis, salários, convênios na área de saúde e alguns fornecedores. É impossível neste momento pensar em dívidas de custeio e investimentos”, desabafa o presidente do Sindicato Rural de Primavera. “A nossa orientação é para que os produtores segurem ao máximo a produção, pois os preços atuais são insustentáveis e estão levando os produtores ao desespero”, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja), Rui Ottoni Prado. Tamanho do prejuízo - Segundo ele, a cada saca de soja vendida o produtor assume um prejuízo de R$ 10, uma vez que em muitas regiões os preços já chegaram a R$ 14 a saca, para um custo estimado de R$ 24 pelos mesmos 60 quilos. “O produtor está vendendo mais este ano para fazer o mesmo volume de dinheiro da safra passada. O problema é que ele está endividado e, em muitos casos, não é possível segurar a produção para esperar uma alta nos preços, seja da commodity ou do câmbio”. Nas regiões de Campo Novo do Parecis e Sorriso, a saca esteve em R$ 15, na última quarta-feira. O diretor administrativo da Aprosoja, Ricardo Tomcyzk, informou que, na região de São José do Rio Claro, a soja recebeu oferta de cerca de R$ 14,80 a saca. Ele disse em média o produtor paga entre R$ 8 e R$ 10 para produzir uma saca de soja nesta safra. “A situação atual é realmente insustentável ao produtor que está sendo obrigado a entregar sua produção por um preço bem abaixo do custo”. Tomcyzk faz a conta e chega à conclusão de que este ano os produtores vão perder entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2,4 bilhões só com a queda dos preços provocada pela sobrevalorização do real em relação ao dólar. Ele acredita que só há um jeito dos preços se recuperarem para o produtor brasileiro: “O dólar sofrer uma valorização e ocorrer um desastre climático no início do plantio da safra norte-americana”, que começa dentro de 40 dias. Para o desespero dos produtores mato-grossenses, o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA/EUA) sinaliza um aumento de 6% na área plantada para a safra 06/07. (fonte: Diário de Cuiabá)

Desânimo dos produtores marca Agrishow Cerrado A Agrishow Cerrado, realizada de 18 a 22 abril, no parque de exposições Wilmar Peres de Farias, em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), no Mato Grosso, foi marcada pela apatia geral, como resumem alguns produtores que estiveram presentes. “Teve expositor que nem trouxe máquinas ou qualquer equipamento para cá. Veio apenas para prestar solidariedade e manter as relações com o cliente”, conta o diretor da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Ricardo Tomczyk. (fonte: Diário de Cuiabá) Nesta quinta edição os grandes e médios produtores mato-grossenses, estrelas das últimas edições da Cerrado, deram lugar aos pequenos agricultores, que de caravana em caravana somaram mais de 1,3 mil. Tomczyk concorda que os pequenos estiveram disparadamente em maior número. “O que atraiu os grandes e médios foram as discussões em busca de uma saída para a crise”. Ele avalia que o objetivo foi alcançado. “O sistema Agrishow entendeu que há uma crise e por isso optaram por uma roupagem nova ao evento”. Para o presidente da Aprosoja, Rui Ottoni Prado, havia uma sensação “sem graça” e “um clima de desânimo”. “Para mim foi uma feira de reflexão. Sem renda e com custo de produção nas alturas, só cabia a nós ratificar a gravidade da nossa situação e a importância que o agronegócio tem para a geração de renda na balança comercial e na oferta de empregos”. A ausência do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, foi notada nesta edição da feira. “Isso causou ainda mais apatia aos visitantes. Já que o caráter da Agrishow Cerrado foi o de discutir a crise, era mais do que necessária a presença dele. Seria mais uma oportunidade de estreitar as relações deste segmento produtivo com a União. Cabe o lamento do produtor”. Por que não usar o espaço para protestos ou mesmo um boicote? Questionado, Tomczyk explica que o Sistema Agrishow, deixou claro desde o início dos preparativos desta edição que o foco não seria de comercialização -- apesar deste ser o princípio da feira -- e sim o de buscar saídas e fomentar alternativas ao sistema produtivo estadual. “Esta foi uma oportunidade de unir a classe e assim entendemos, por isso nenhuma manifestação foi articulada”. O presidente da Aprosoja argumenta que um boicote seria a sinalização de que o setor não está mais abertos a negociações. De qualquer maneira, o sindicato rural de Rondonópolis promoveu um alerta simbólico nas imediações do acesso ao parque de exposições, onde a Cerrado estava sendo realizada. Quatro colheitadeiras fabricadas no ano de 2003 foram colocadas à venda com o irresistível preço de R$ 1,99. O valor representava o ágio sobre o bem. Quem adquirisse teria de arcar com as prestações restantes. “Nossa intenção foi a de chamar a atenção da sociedade e da mídia de maneira criativa. Mesmo a R$ 1,99, ninguém se interessou pela compra”, tenta brincar Tomczyk. (fonte: Diário de Cuiabá)

Aftosa: São Paulo lança campanha de vacinação em 1º de maio A 1º etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa e raiva dos herbívoros, que acontece nos meses de maio e novembro, será lançada no próximo dia 1º de maio, às 10 horas, no município de Ourinhos. Durante o mês, todos os bovinos e bubalinos deverão ser vacinados. No caso da raiva dos herbívoros, a imunização acontece somente em 14 regiões do estado com maior incidência do morcego hematófago, transmissor do vírus. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP) No ano passado, a defesa agropecuária do estado tomou todas as providências para evitar o aparecimento da doença. Foram criados corredores sanitários para entrada de animais e produtos do Mato Grosso do Sul e Paraná, onde também houve aparecimento da doença; rastreamento e monitoramento de todo o rebanho vindo destes estados antes do aparecimento dos focos e a antecipação da vacinação em novembro, assim como proibição de eventos com aglomeração de animais susceptíveis à aftosa. Com estas medidas, São Paulo completa 10 anos sem registrar um único caso de aftosa. Em novembro último, 99,60% do rebanho paulista de 13,5 milhões de cabeças foi imunizado, recorde no índice de vacinação. “O objetivo em nossas campanhas é sempre 100% de imunização e para isto contamos com os pecuaristas paulistas”, afirma o secretário de agricultura e abastecimento, Alberto José Macedo Filho. Com a suspeição de novo foco de aftosa em Japorã (MS), o Estado de São Paulo, que já não recebia animais, produtos e subprodutos, desde o aparecimento da doença em outubro de 2005, das áreas interditadas e com ações de saneamento contra a doença, nos municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, permanece adotando os mesmos procedimentos, previstos por normativa do Ministério de Agricultura. Serviço: Lançamento da 1ª etapa da Campanha contra Febre Aftosa e Raiva dos Herbívoros/ Dia 1º de maio às 10 horas Local: Recinto de Exposições da FAPI - Av. Jacinto Ferreira de Sá, s/nº - Ourinhos/ SP (fonte: Secretaria de Agricultura de SP)

Análise de solo vai mudar no Paraná Agrônomos e produtores devem ficar atentos. A partir de janeiro de 2007, os laboratórios do Paraná passarão a exibir em seus laudos o teor de matéria orgânica, e não mais a fração carbono, como é feito atualmente. A informação é do químico Mário Miyazawa, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e diretor-executivo da Comissão Estadual de Laboratórios de Análises Agronômicas (Cela), órgão que define procedimentos técnicos e faz o controle de qualidade nos laboratórios públicos e privados, do Estado.(fonte: Instituto Agronômico do Paraná) Do ponto de vista prático, a mudança vai até facilitar a vida dos agrônomos, diz Miyazawa. Atualmente, chega-se ao teor de matéria orgânica no solo por meio de cálculos. “A nova apresentação dispensa cálculos, o laudo vai trazer o total de matéria orgânica já pronto, em g/dm3”, explica o pesquisador. A mudança tem razões ambientais. De acordo com o pesquisador, os laboratórios utilizam dicromato de potássio para determinação dos componentes orgânicos do solo. “É um reagente que contém cromo, um metal altamente poluente”, explica Miyazawa. No Paraná são feitas cerca de 200 mil análises de solo por ano, o que consome cerca de cem quilos do reagente e produz em torno de 400 quilos de resíduos tóxicos. O problema é a destinação dos resíduos, a legislação impede que eles sejam lançados no ambiente. Segundo Miyazawa, a opção dos laboratórios tem sido o acondicionamento em tambores. “Alguns tentam recuperar o cromo por meio de novos tratamentos químicos, mas é um procedimento caro e pouco compensador”, avalia. Para contornar a dificuldade, os laboratórios paranaenses decidiram adotar outra metodologia – denominada pelos técnicos de “método de incineração” –, que não gera resíduos tóxicos e, curiosamente, era a prática utilizada até a década de 50, quando foi abandonada “porque apresentava problemas operacionais, agora superados graças ao avanço da tecnologia”, explica Miyazawa. Integram a Comissão Estadual de Laboratórios de Análises Agronômicas (Cela) os laboratórios: FFALM e Lanasolo(Bandeirantes); Faculdade Integrada (Campo Mourão); Coodetec e Solanalise (Cascavel); Embrapa Florestas (Colombo); Maravilha Ltda. (Coronel Vivida); UFPR-Solos (Curitiba); Biosollo (Foz do Iguaçu); Terranálise (Francisco Beltrão); Laboratório de Química e Física e Tecsolo (Guarapuava); Embrapa Soja, Iapar e Laborsolo (Londrina); Santa Rita (Mamborê); Unioeste (Marechal Rondon); Sociedade Rural, UEM-Agronomia e UEM-Química (Maringá); Lagro (Paranavaí); UFTPR (Pato Branco); Iapar, Interpartner e UEPG (Ponta Grossa); PUC-PR (São José dos Pinhais); Ghellere (São Miguel do Iguaçu); Funtec (Toledo); Solo Fértil (Umuarama). (fonte: Instituto Agronômico do Paraná)

Perdas do setor agropecuário podem chegar a R$ 30 bilhões O setor agropecuário brasileiro sofreu, em 2005, uma queda de renda de R$ 16,3 bilhões em relação a 2004. A estimativa é que, entre 2005 e 2006, a redução na renda chegue a R$ 30 bilhões. Esses dados fazem parte de estudo elaborado pelo assessor técnico da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Nelson Fraga, apresentado hoje à comissão. O estudo foi encomendado pelo deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), para embasar uma avaliação do pacote agrícola anunciado pelo governo federal no dia 6 de abril. Caiado criticou o fato de que, 13 dias depois do anúncio do pacote, nenhuma norma ou resolução implementando as medidas previstas tenha sido assinada. (fonte: Agência Câmara) O pacote agrícola é um conjunto de medidas para minimizar o impacto da crise no setor agropecuário. Ele transfere R$ 1,238 bilhão para apoiar a comercialização da produção e prorroga os prazos para pagamento de R$ 7,7 bilhões em financiamentos de custeio e investimento. Pagamentos em dia O deputado também criticou o restrição imposta no pacote segundo a qual apenas produtores rurais que estejam em dia com o pagamento dos empréstimos serão beneficiados. "Fica claro que nada do que foi apresentado pelo governo vai atender aos produtores. É como se fosse aplicado um analgésico num paciente que está com dezenas de problemas. Ou seja, você simplesmente minimiza o quadro da dor por algumas horas, mas agrava o quadro geral do paciente. Esse é o diagnóstico que nós podemos fazer", avaliou o parlamentar. MP 285/06 Ronaldo Caiado afirmou que trabalhará pela derrota, em plenário, da Medida Provisória 285/06, que renegocia as dívidas rurais dos produtores do Nordeste, e pela aprovação de um relatório paralelo sobre o mesmo assunto. Ele prometeu, também, lutar pela aprovação de projeto de sua autoria que propõe uma renegociação geral das dívidas do setor. Esse projeto aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (fonte: Agência Câmara)

Cadeia produtiva do arroz em debate Os diferentes segmentos da cadeia produtiva do arroz no Brasil se reunirão na sede da Embrapa, em Brasília, entre os dias 26 a 28, para o II Congresso Brasileiro da Cadeia Produtiva de Arroz (CBC Arroz) e VIII Reunião Nacional da Pesquisa de Arroz (RENAPA). A promoção é da Embrapa Arroz e Feijão, da CONAB e o apoio da Câmara Setorial de Arroz e do Fundo Setorial do Agronegócio. A programação incluirá conferências, painéis e pôsteres sobre os mais variados assuntos, entre eles, o 'Panorama da Produção, Consumo e Exportação Mundial', 'Oportunidades e Desafios para o Aproveitamento Industrial do Arroz', 'Ciência, Tecnologia e Inovação na Pesquisa do Arroz', 'Produção Integrada de Arroz' e, 'Desafios Relacionados ao Uso da Água na Cultura do Arroz Irrigado'.(fonte: Embrapa Arroz e Feijão - Comunicação) O evento tem como objetivo apresentar e discutir os resultados mais relevantes da pesquisa em arroz, nos seus dois ecossistemas, de várzeas e de terras altas. Neste ano participarão 21 conferencistas convidados e mais de 150 trabalhos científicos que serão apresentados em forma de pôsteres e painéis sobre mercado, indústria, consumo e produção de arroz (melhoramento e biotecnologia). "A importância deste encontro pode ser sintetizada em três aspectos básicos: contribuir para o aumento da competitividade e sustentabilidade social, econômica e ambiental do cultivo; propiciar maior integração entre os diferentes elos da cadeia produtiva do arroz; preparar a cadeia para os novos cenários do agronegócio no Brasil e Mercosul; e ampliar a percepção acerca do papel do produto na segurança alimentar e saúde da população", informa o pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Péricles de Carvalho Ferreira Neves, secretário executivo do II CBC Arroz. As inscrições para o II Congresso da Cadeia Produtiva de Arroz e VIII Renapa estão abertas. Mais informações e a programação completa do evento podem ser acessadas pelo endereço da internet: www.cnpaf.embrapa.br ou pelo telefone (62) 533-2110. (fonte: Embrapa Arroz e Feijão - Comunicação)

CMN aprova pacote de medidas para setor agrícola O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no em reunião extraordinária, quatro medidas que beneficiam o setor agrícola. As novas regras são relativas à prorrogação de financiamento e apoio à comercialização. O pacote de auxílio ao setor foi anunciado no último dia 7 de abril pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, mas dependia de referendo do Conselho. (fonte: MAPA - Imprensa) No caso dos financiamentos, o CMN aprovou a prorrogação das parcelas vencidas e a vencer em 2006 dos programas de investimentos com recursos do Sistema BNDES (Moderfrota e Moderagro, entre outros), Finame Agrícola Especial, Pronaf e Proger Rural. As parcelas de 2006, cujo total monta a R$ 7,2 bilhões, terão vencimento postergado para até 12 meses após o vencimento da última parcela do contrato. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ivan Wedekin, explica que essa medida se aplica às lavouras que tiveram problemas climáticos ou enfrentaram dificuldade de comercialização e preço. De acordo com o CMN, não estão incluídas, portanto, operações de produtores cuja renda principal seja originada de café, cana-de-açúcar ou fumo. O CMN também aprovou novo prazo para pagamento das prestações vencidas ou a vencer em 2006 referentes às operações de custeio prorrogadas em 2005 por problemas de estiagem. O prazo adicional é de até um ano após o vencimento da última prestação prorrogada. Para ampliar o volume de crédito de comercialização ao produtor rural, foram aprovadas duas medidas. A primeira delas desvincula o limite de financiamento de comercialização do limite do crédito de custeio. A segunda eleva o limite de crédito de comercialização para produtores de algodão, milho, arroz, sorgo, trigo e soja, em operações formalizadas até 30.06.2006. Os novos limites de crédito para EGF (Empréstimos do Governo Federal) foram ampliados da seguinte forma: algodão, de R$ 500 mil para R$ 1 milhão; milho, de R$ 400 mil para R$ 800 mil e arroz, sorgo e trigo, de R$ 200 mil para R$ 600 mil. No caso da soja, os valores variam de acordo com a região. Para o Centro-Oeste e Norte, estado da Bahia e sul dos estados do Maranhão e Piauí, a elevação é de R$ 200 mil para R$ 800 mil. Para as demais regiões o aumento é de R$ 150 mil para R$ 600 mil. Wedekin destaca que as medidas agora adotadas objetivam dar novo fôlego ao produtor, no momento em que se concentra a comercialização da safra de grãos. “São ações necessárias à defesa da renda rural, já fortemente prejudicada por problemas climáticos, com conseqüente queda de produtividade e qualidade, e também por dificuldades de comercialização em virtude dos preços baixos vigentes”, conclui o Secretário. (fonte: MAPA - Imprensa)

Como planejar e controlar custos de produção na pecuária de corte Uma das maiores dificuldades do pecuarista é controlar, acompanhar e analisar os custos da produção. De acordo com a pesquisadora Mariana de Aragão Pereira da área de economia rural da Embrapa Gado de Corte, o trabalho de executar o acompanhamento dos índices zootécnicos e econômicos de um sistema de produção não é tarefa complicada, porém, exige do pecuarista dedicação e organização. (fonte: Embrapa Gado de Corte - Comunicação) Com o objetivo de atender à crescente demanda por capacitação aplicada à atividade pecuária é que a Embrapa Gado de Corte realiza na essa semana, de 26 a 28 de abril, na Sala de Capacitação do Senar, em Campo Grande, MS, o curso Gestão Econômica e Financeira na Pecuária de Corte. A coordenadora técnica do curso é a pesquisadora Mariana de Aragão Pereira que desenvolverá dois temas, um sobre a importância e fundamentos de gerenciamento e outro em relação a custos de produção na pecuária de corte. Além dela, cinco pesquisadores da área de economia rural apresentarão assuntos relacionados a atividade econômica e financeira na pecuária de corte. As aulas serão teóricas e práticas com apresentação de exemplos e troca de experiências. A importância do gerenciamento de qualquer empreendimento é indiscutível, não há como sobreviver sem executar um bom planejamento e acompanhamento de gastos. Em uma fazenda não é diferente, a atividade deve ser planejada, organizada e o trabalho de acompanhamento da evolução econômica é um dos pontos principais. O trabalho deve ser feito sistematicamente e o produtor deve comparar a evolução da sua produção com outras e avaliar o mercado. Quando todo trabalho é bem feito as decisões são mais acertadas, há redução de desperdícios e custos e o aumento da produtividade é logo percebido. Além disso, passa-se a conhecer mais o potencial da fazenda e a atividade pode ser diversificada com agregação valor à produção. Segundo Mariana Aragão, neste primeiro curso os alunos receberão orientação de como utilizar formulários de controle zootécnico, explicações sobre metodologias de cálculo e análise de resultados. “Além disso, os conceitos serão ilustrados com exemplos práticos de estudos elaborados em fazendas”, acrescenta Mariana. O curso é voltado para profissionais das ciências agrárias, administrador rural e consultores de empreendimentos pecuários. O número de vagas é 20 e o valor da inscrição, 200 reais. Os interessados devem ligar para o telefone (67) 3324-7163 e procurar saber da disponibilidade de vagas. O programa completo do curso pode ser conhecido acessando o endereço eletrônico: http://www.cnpgc.embrapa.br/eventos/2006/gestao_economica/indexgestaoeconomica.htm (fonte: Embrapa Gado de Corte - Comunicação)

CONAB comercializa 706,5 mil toneladas de produtos essa semana A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizará oito leilões essa semana. Serão comercializadas 380 mil toneladas de milho, 41,8 mil toneladas de trigo, 120 mil toneladas de arroz e 164,7 mil toneladas de mandioca, por meio dos Prêmios de Escoamento do Produto (PEP), Opção Privada (Prop) e venda direta. Todas as operações serão realizadas pelo Sistema Eletrônico de Comercialização da Conab (SEC). (fonte: MAPA - Imprensa) Milho – São três leilões por meio do PEP. O primeiro está marcado para segunda-feira (24/04), às 10h e os outros dois para quinta-feira (27/04), no mesmo horário. Na segunda serão ofertadas 350 mil toneladas de milho produzido no Paraná (300 mil toneladas) e no Mato Grosso do Sul. O produto poderá ser adquirido por quaisquer interessados que comprovem o escoamento do produto para o Nordeste. Na quinta-feira, serão realizadas duas operações. Na primeira, serão leiloadas 30 mil toneladas de milho produzido em Goiás, e, na segunda, 55 mil toneladas produzidas no Paraná. O produto poderá ser adquirido por avicultores, suinocultores e indústrias de ração animal estabelecidos nas regiões Norte (excetuando-se os estados de Rondônia e Acre) e Nordeste, no Espírito Santo e no norte de MG. A Conab já ofertou 550 mil toneladas de milho por meio do PEP neste ano. Do total, foram negociadas 325,5 mil toneladas. Essas operações são realizadas para garantir um preço mínimo ao produtor, uma vez que há excesso de produto no mercado. Trigo – Na terça-feira (25/04), a Conab realizará dois leilões de venda de trigo em grãos, totalizando 41.823 toneladas do produto. A primeira operação, na qual serão leiloadas 26.614 toneladas, terá início às 10h. Já foram comercializadas 239,5 mil toneladas desta cultura neste ano. No entanto, essas vendas foram feitas por meio do PEP. O trigo a ser vendido agora faz parte dos estoques da Conab nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul e é residual das safras de 2004 e 2005. O valor inicial do leilão variará de R$ 17,40 a R$ 22,20 por saca de 60kg, de acordo com a qualidade do produto. Arroz – A Conab promoverá o escoamento da produção de arroz do Rio Grande do Sul e Santa Catarina em dois leilões a serem realizados na próxima quinta-feira. No primeiro, serão leiloadas 60 mil toneladas de arroz em casca produzido no RS por meio do PEP. Os arrematantes deverão comprovar o transporte ou a comercialização final do produto para a região Nordeste. Logo depois será feito um leilão por meio do Prop, no qual serão comercializados 2.222 contratos de opção de venda, totalizando 59.994 toneladas. Desses contratos, 1.482 (cerca de 40 mil toneladas) são para o RS e os outros 740 para SC. Os arrematantes deverão comprovar o escoamento do produto para fora dos estados produtores. O valor de cada contrato está fixado em R$ 12.042,00, e o prêmio para os arrematantes será de R$ 2.862,00 por contrato. Mandioca – Também na próxima quinta-feira serão oferecidos 6.100 contratos de opção de venda de mandioca, por meio do Prop. São 4 mil contratos de 27 toneladas para compras de produtores do Paraná, 1.300 contratos para o Mato Grosso do Sul e 800 para São Paulo. No total, são 164,7 mil toneladas do produto. Poderão participar do leilão indústrias de farinha de mandioca, fécula ou seus derivados, que deverão comprovar o escoamento do produto do estado de origem. O prêmio máximo a ser pago aos arrematantes será de R$ 675 por contrato, e o valor de referência da aquisição é de R$ 2.835,00 por contrato. Esse é o segundo leilão de mandioca pelo Prop este ano. No primeiro, foram negociados 255 contratos. (fonte: MAPA - Imprensa)

Goiás mantem vigilância em relação à aftosa A descoberta de um novo foco de febre aftosa no município de Japorã (MS) não vai alterar os cuidados que Goiás já adota em relação à doença. A avaliação é do secretário da Agricultura, Odilon Claro de Lima, ao tomar conhecimento do anúncio do foco, confirmado hoje pelo Ministério da Agricultura. Segundo Odilon, o foco foi encontrado dentro da área que já estava interditada pelo Ministério. Como Goiás já não recebe animais daquela área, não há, segundo o secretário motivo para adoção de novas medidas. (fonte: Secretaria de Agricultura Goiás)Para Odilon Claro de Lima, o novo foco vai trazer, no entanto, prejuízo ao setor, uma vez que o mercado externo deve adiar a suspensão dos embargos impostos atualmente, em relação à carne brasileira. Na semana que vem, Goiás inicia nova etapa de vacinação contra a febre aftosa, com a expectativa de superar os 98,5% de imunização no rebanho. Há quase 11 anos não é registrado caso de febre aftosa em Goiás. (fonte: Secretaria de Agricultura Goiás)

WestfaliaSurge incentiva produtor a investir em tecnificação As dificuldades momentâneas enfrentadas pela pecuária leiteira, especialmente em termos de oferta/demanda e preços na fazenda, estão levando cada vez mais produtores a investir na profissionalização do negócio, em busca de melhores índices de eficiência e remuneração. Esse processo envolve principalmente pequenos e médios produtores, que com as recentes mudanças e exigências em termos de qualidade do leite comercializado no País – especialmente a partir da implantação da Instrução Normativa 51 – precisam se adequar à nova realidade sob pena de perder espaço.(fonte: Texto Assessoria de Comunicações)Estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica que 42% dos produtores que investiram em ações de melhoria da qualidade do leite estão recebendo bonificação da indústria, justamente por oferecerem leite segundo os mais modernos e exigentes padrões de segurança alimentar e composição. “A busca por qualidade é um processo natural de mercado, em um ambiente competitivo e com consumidores cada vez mais exigentes. Atender minimamente os padrões necessários de maneira rentável é condição básica para que qualquer fazenda leiteira continue competindo, independe do seu tamanho. A realidade é que se indústria e produtores absorverem as mudanças e assumirem em conjunto o compromisso com a qualidade, todos têm a ganhar”, afirma Fernando Sampaio, gerente de marketing da WestfaliaSurge, líder mundial em tecnologia de equipamentos para pecuária leiteira. Seguindo esta tendência, a WestfaliaSurge está lançando a nova linha de equipamentos de ordenha Meltec, que têm como principal característica o baixo custo em investimento e manutenção, o que proporciona um rápido retorno, tanto em produtividade quanto em valor investido. “Esta nova linha de equipamentos de ordenha foi desenvolvida pensando nos pequenos e médios produtores, cujo negócio, aliás, está reagindo, em parte devido às próprias características da atividade, que permitem rendimento mensal, ao contrário de outras atividades agropecuárias, que geram rendimentos apenas em determinada época do ano. Atualmente, a produção familiar é responsável por 55% do leite produzido no País”, ressalta o gerente de marketing da WestfaliaSurge. De acordo com Fernando Sampaio, aos poucos pequenos e médios produtores profissionalizam-se, encarando a pecuária leiteira como negócio. Assim, passam a adaptar-se à realidade do setor e às exigências do mercado, mantendo-se na atividade. “Eles vêem na implementação de tecnologia a oportunidade de obtenção de ganhos significativos em produtividade e rentabilidade. Além disso, garantindo a permanência do produtor na atividade leiteira, fortalecemos o grande papel social que a nossa cadeia exerce”, explica Sampaio. “Os investimentos em tecnologia não são luxo ou exagero e sim condição essencial para permanecer no agronegócio do leite, atividade que vem se modificando a uma velocidade impressionante. Por isso, desenvolvemos equipamentos adaptados às necessidades do pequeno e do médio produtor, colaborando para o crescimento e o sucesso do seu negócio”, completa. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Mercado de café ganha espaço exclusivo de negócios Em ação pioneira, a Espresso em Revista em parceria com a Fispal apresentam e promovem, em julho, na 22ª edição da Fispal Food Service, o Espaço Café. Localizado dentro da única feira da América Latina que atende todos os segmentos de food service (alimentação fora do lar), o espaço surge como novo canal de relacionamento entre o mercado de cafés de qualidade, as empresas do ramo de restaurantes, padarias, hotéis, bares e os possíveis investidores do setor cafeeiro. (fonte: Café Editora) O desenvolvimento de um espaço temático dedicado ao café tem como principal ponto alavancar ainda mais o setor. Com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé-SP), o Espaço Café oferecerá aos empresários do mercado cafeeiro a oportunidade de interagir com um público qualificado e comprador do produto. Os donos de estabelecimentos terão contato com um dos principais conceitos desenvolvidos pelo setor: a preocupação em servir um café de qualidade. Em todos os estandes, as empresas de food service encontrarão incentivos para que inovem e conheçam as principais tendências do mercado. O Espaço Café trará o que há de melhor em inovação e diferenciação na área, além de ser um pólo gerador de novos negócios e investimentos. Para Caio Alonso Fontes, diretor de planejamento da Espresso em Revista “a iniciativa de montar uma área customizada e especial sobre café dentro da Fispal Food Service acontece no momento em que o Brasil pode se tornar o maior consumidor da bebida no mundo e, de crescimento dos cafés de qualidade”. Ele acredita que o Espaço Café proporcionará a exposição, apresentação e disseminação de novos produtos, serviços e tecnologias ao setor de alimentos, grande viabilizador do consumo de café. Para Flávio A. Côrrea, presidente executivo da Fispal: “o mercado de food service tem no café um importante aliado, pois o consumo deste produto em todos os setores alimentícios é significante no Brasil. A busca por servir um café de qualidade está crescendo e um espaço exclusivo para o setor cafeeiro só tem a contribuir com a Fispal Food Service”. A implantação deste novo espaço vem acompanhando a tendência de um novo hábito de consumo de cafés , ligado diretamente a um novo estilo de vida. Outra iniciativa importante promovida pelo espaço é a criação de um novo conceito de entretenimento relacionado ao tema café. No auditório localizado dentro do Espaço Café serão oferecidos palestras e workshops voltados aos assuntos da área. Todas essas e outras novidades poderão ser vistas de 17 a 20 de julho, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo. Sobre a Fispal Food Service A Fispal - Agência Internacional Privada de Desenvolvimento do Mercado de Alimentos - oferece diferentes serviços com o objetivo de promover a cadeia produtiva do setor alimentício. Entre eles, realiza a Fispal Food Service, maior mostra da indústria alimentícia para o mercado de food service (alimentação fora do lar). Este ano, a feira chega a 22ª edição. O evento ocupará o Pavilhão do Anhembi entre os dias 17 e 20 de julho, reunindo importantes indústrias de alimentos, bem como fabricantes de equipamentos para as cozinhas profissionais dos estabelecimentos que compõem os canais de food service (restaurantes, padarias, bares, redes de fast-food, hotéis etc.). A Fispal Food Service conta com o apoio da Abia, Abrasel, Abad, Sebrae-SP, Abrava, Abre, Abea e Aberc. Sobre a Espresso em Revista A Espresso em Revista, lançada em 2003, é uma publicação trimestral voltada para o consumidor de cafés de qualidade. Realizada pela Café Editora – empresa especializada no planejamento e desenvolvimento de publicações para clientes (custom publishing) – a revista é distribuída nas principais cafeterias e pontos de consumo de cafés do país, com tiragem de 20 mil exemplares. Serviço – Espaço Café Data: 17 a 20 de julho 2006 Horário: 13h às 21h Local: Fispal Food Service 2006 – Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi São Paulo – SP (fonte: Café Editora)

2º Leilão Guzerá Ramenzoni Camapuã será 4 de maio O 2º Leilão Guzerá Ramenzoni & Convidados Camapuã - MS no dia 4 de maio, em Camapuã (MS), venderá 50 touros PO rústicos a campo, 12 novilhas PO rústicas a pasto e 200 produtos de cruzamento com a raça Guzerá para cria, recria e engorda. O leilão será realizado no recinto de leilões da Acricam, às 20h, com transmissão do Agrocanal. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) “Os touros e as matrizes Guzerá possuem as características da pecuária moderna. São férteis, precoces e de excelente padrão racial, ideais para os criadores que desejam aprimorar o melhoramento genético de seus plantéis. Os animais puros e cruzados colocados à venda no leilão foram selecionados em importantes projetos pecuários do País e resultam de sólido investimento em melhoramento genético. Tudo para garantir aos compradores elevada produtividade e efetivo retorno econômico”, explica Dante Ramenzoni, promo




Fonte: Da Assessoria

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