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Internacional
Domingo - 23 de Abril de 2006 às 15:00

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A organização filipina defensora dos direitos humanos Karapatan (Direito) denunciou hoje o assassinato de uma militante do esquerdista Partido Bayan Muna (Povo Primeiro), supostamente por membros das forças de segurança. Vários desconhecidos armados mataram Marilou Sanchez no sábado após invadirem seu domicílio na província de Quezón, diz o comunicado emitido por Karapatan.

A nota de Karapatan acrescenta que o marido da vítima, também membro de Bayan Muna, sofreu lesões graves, enquanto seu irmão e cunhada foram seqüestrados pelos agressores.

"Condenamos taxativamente este tipo de terrorismo utilizado pelo Governo da presidente Gloria Macapagal Arroyo contra os cidadãos filipinos e o uso do Exército como carrasco", afirmou Doris Cuario, secretária-geral regional de Karapatan.

Esta semana, Karapatan denunciou que 556 pessoas foram assassinadas por razões políticas nas Filipinas desde 2001, quando Macapagal Arroyo chegou à Presidência.

Segundo o grupo, 53 pessoas, a maioria militantes de esquerda, foram assassinadas no primeiro trimestre do 2006.





Fonte: EFE

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