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Crise desvaloriza os preços da terra em Mato Grosso em até 45%
A crise do agronegócio que assusta Mato Grosso fez cair em até 45% os preços da terra em Mato Grosso, embora isso não esteja motivando os agricultores e pecuaristas endividados a vender, uma vez que não existem compradores e permanece a crença de recuperação do setor.
Os números do levantamento do mercado de terras no Brasil, realizado pelo Instituto FNP, de São Paulo, apresentam uma queda de 2,8% nos preços médios em todo território nacional, com destaque para a desvalorização média de 9,16% no Centro-Oeste.
A paradeira no comércio de terras também reflete um momento de indefinição no mercado de soja, já que ainda não se sabe se o governo colocará em prática medidas para socorrer os produtores, como a prorrogação das dívidas que vencem neste ano.
Em Mato Grosso, a moeda corrente para a compra de terras para produção é a saca de soja. Em algumas áreas, o preço caiu tanto em sacas de soja quanto em reais. É o caso de Sinop, onde, durante a euforia da safra 2004/05, um hectare de terra fértil e com boa localização chegou a valer até 250 sacas, em uma época que a saca foi negociada na região por R$ 35. O hectare, portanto valia R$ 8,75 mil. Hoje, a mesma área, com o mesmo tipo de terra, está à venda por 125 sacas/hectare, com a saca sendo vendida a, no máximo, R$ 20, o que resulta em R$ 2,5 mil.
Os números do levantamento do mercado de terras no Brasil, realizado pelo Instituto FNP, de São Paulo, apresentam uma queda de 2,8% nos preços médios em todo território nacional, com destaque para a desvalorização média de 9,16% no Centro-Oeste.
A paradeira no comércio de terras também reflete um momento de indefinição no mercado de soja, já que ainda não se sabe se o governo colocará em prática medidas para socorrer os produtores, como a prorrogação das dívidas que vencem neste ano.
Em Mato Grosso, a moeda corrente para a compra de terras para produção é a saca de soja. Em algumas áreas, o preço caiu tanto em sacas de soja quanto em reais. É o caso de Sinop, onde, durante a euforia da safra 2004/05, um hectare de terra fértil e com boa localização chegou a valer até 250 sacas, em uma época que a saca foi negociada na região por R$ 35. O hectare, portanto valia R$ 8,75 mil. Hoje, a mesma área, com o mesmo tipo de terra, está à venda por 125 sacas/hectare, com a saca sendo vendida a, no máximo, R$ 20, o que resulta em R$ 2,5 mil.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/306222/visualizar/
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