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Economia
Sábado - 15 de Abril de 2006 às 06:35
Por: Raquel Barroso

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O Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional do Centro Oeste (Condel/FCO) aprovou em sua última reunião extraordinária a renegociação das dívidas, vencidas em 2005 e 2006 e vincendas em 2006, referente ao FCO/ Rural. “Esta proposta foi encaminhada por Mato Grosso e as condições gerais de financiamento foram elaboradas por um Grupo de Trabalho constituído pelo Condel/ FCO”, afirma o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, e representante de Mato Grosso no Conselho Deliberativo do FCO, Alexandre Furlan.

O Grupo de Trabalho do Condel- formado por representantes do Banco do Brasil, Ministérios de Integração Nacional, da Fazenda, Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal, dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás- autorizou a renegociação das dívidas com base em parecer jurídico elaborado pela Consultoria Jurídica do Ministério de Integração Nacional, incluindo no item 14 das Condições Gerais de Financiamento a autorização para o Banco do Brasil, para as parcelas vencidas em 2005 e 2006 e as vincendas até 31.12.2003, valer-se de laudos coletivos de sua emissão ou de emissão de empresas de Assistência Técnica por ele credenciadas.

“Acreditamos que a prorrogação do prazo de pagamento das parcelas de investimento do FCO/ Rural possibilitará que o produtor, nesse espaço de tempo, se capitalize com a intenção de liquidar seus compromissos com os agentes financeiros”, explica Alexandre Furlan.

Por outro lado, a proposição 13/2006 que autoriza o Banco do Brasil a prorrogar as dívidas no âmbito do FCO/ Empresarial, não foi aprovada pelo Condel/ FCO, pois o Ministério da Fazenda pediu vistas para analisar detalhadamente o processo.

“Acreditamos que essa proposição muito interessa a Mato Grosso, pois entendemos que a crise do agronegócio, relevante no Centro Oeste, já está afetando o segmento empresarial. Porém por uma medida protelatória do Ministério de Fazenda não conseguimos aprovar a prorrogação das dívidas também para o FCO/ Empresarial”, acrescenta Furlan.





Fonte: Assessoria/Sicme-MT

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