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Cultura
Quarta - 05 de Abril de 2006 às 06:27

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O International Boxing Hall considera o americano Emile Griffith um dos maiores boxeadores de todos os tempos. “Ele fazia tudo bem”, diz o site da organização especializada em guardar a memória dos lutadores. Forte e muito, muito viril, Emile foi dez vezes campeão mundial. Mas o boxeador também sobressaia-se por outra peculiaridade: era gay.

A vida de Griffith, pouco conhecida pelo público GLS, vai agora virar filme. Já não era sem tempo. Sua biografia tem eventos dignos da grande tela, como quando nocauteou Benny Paret no 13º round de uma luta histórica em 1960. O oponente derrotado entrou em coma e faleceu dez dias depois. Outro dado curioso é que Emile é, até o momento, o boxeador que mais teve rounds em disputas de títulos: participou de 339 assaltos de fim de campeonato.

O filme, que se chamará “Ring of fire”, vai ser dirigido por George C. Wolfe, para os estúdios Columbia/Paramount. O roteiro é baseado no documentário “Ring of fire: the Emile Griffith Story” e em livro escrito por Ron Ross, em 2004. “Ring of Fire” contará o preconceito sofrido por Emile. A história vai se concentrar, justamente, na luta contra Paret. Só de curiosidade: Paret havia xingado Emile de “bicha” e apalpado sua bunda diante dos fotógrafos pouco antes de levar o golpe que conduziu a seu coma.

Outro evento que deve constar da história é a noite de 1992 em que Emile foi espancado depois de sair de um bar gay em Nova York.

Segundo o roteirista Stephen Adly Guirgis, “Rinf of fire” mostrará Emile persistente e corajoso. “Ele, sempre que perdia um título, marcava outra luta com o oponente para recuperar o cinturão – e conseguia!”, afirma.

Mais um filme para esperar.





Fonte: MixBrasil

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