Bienal leva artistas internacionais para residência no Acre e SP

Rio Branco, São Paulo e Recife foram as capitais escolhidas para receber dez artistas internacionais da 27a. Bienal de Artes de São Paulo a partir deste mês. Duas artistas, uma eslovena e outra italiana, já desembarcaram no Acre.

O objetivo do projeto é que através das residências artísticas, que devem durar entre um e três meses, os participantes desenvolvam trabalhos inéditos para a Bienal e inspirados na geografia brasileira.

Com parceria da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o projeto visa a integração entre artistas e sociedade, numa tentativa de compreensão da realidade nacional. Em contrapartida, os participantes darão uma oficina ou uma palestra para a comunidade local.

A eslovena Marjetica Portc e a canadense Susan Turcot desembarcaram em Rio Branco na semana passada, enquanto o colombiano Alberto Baraya chega no Acre em maio.

Marjetica Portc estará em São Paulo no final de semana, para o segundo seminário da Bienal, sobre "Arquitetura".

Meschac Gaba, de Benin, será o único a fazer residência no Recife, prevista para junho. São Paulo recebe boa parte dos convidados: o austríaco Florian Punhsl (em março), a espanhola Lara Almárcegui (abril), o italiano Francesco Jodice (abril), o peruano Armando Andrade (junho), o japonês Shimabuku (junho) e o mexicano Minerva Cuervas (junho-julho).

A Bienal deste ano tem como tema "Como viver junto" e a curadoria geral de Lisette Lagnado. A parte expositiva dos trabalhos acontece no pavilhão de mesmo nome do parque Ibirapuera, em São Paulo, entre 7 de outubro e 17 de dezembro.

O evento, ao contrário de anos anteriores, abriu sua agenda no começo do ano, em janeiro, com dois seminários. O ciclo continua no próximo final de semana, com coordenação do curador Adriano Pedrosa.