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Economia
Quarta - 29 de Março de 2006 às 08:23

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Preservado o combate à inflação, não há razão que impeça uma queda mais expressiva na taxa básica da economia, a Selic (hoje em 16,5%), que tem de ser mais "civilizada", disse ontem o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"O Brasil tem de ter taxas de juros civilizadas, que permitam estimular a produção e o consumo. A inflação estando sob controle não ha nada que impeça a queda das taxas de juros", disse o ministro, em entrevista ao programa "Bom Dia Brasil".

"O Banco Central tem uma autonomia, que lhe é dada pelo presidente da República, vamos respeitá-la e vamos dialogar. Mas o BC já está fazendo a lição de casa. Foram cinco ou seis reuniões consecutivas do Copom [Comitê de Política Monetária] com redução da taxa de juros", afirmou.

O ministro disse que "é uma unanimidade no país que os juros poderiam ser mais baixos". "Evidentemente não podemos afrouxar no combate na inflação. Isso é sagrado", afirmou, acrescentando que a inflação prejudica fundamentalmente o trabalhador. "Uma das virtudes da economia hoje sem inflação é que o salário real do trabalhador está subindo".





Fonte: Diário de Cuiabá

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