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Tecnologia
Segunda - 13 de Março de 2006 às 14:47
Por: André Michells Carvalho

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A partir do próximo dia 19 de abril, 30 fiscais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), orientada por técnicos do Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat) e Módulo Security, percorrerão 570 propriedades rurais do Estado, localizadas em regiões de fronteira, para realização do último teste do sistema de gerenciamento de riscos, que visa proteger o rebanho mato-grossense contra a febre aftosa.

Apesar de ser um piloto (teste de sistema), os técnicos trabalharão com dados reais, coletados em campo. Serão analisados o nível de risco e o grau de conformidade com relação às exigências nacionais e internacionais para controle e prevenção da aftosa. Com os dados será possível diagnosticar a situação das áreas rurais do Estado como um todo.

Serão visitados os municípios de São Félix do Araguaia, Vila Rica, Guarantã do Norte, São José do Xingu, Colniza, Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade. Serão visitadas fazendas, assentamentos, revendas de vacinas, recintos de leilões e exposições, além de escritórios regionais do Indea e postos de fiscalização.

A partir da entrada em operação de forma definitiva, que deve acontecer em maio próximo, o Estado terá 11 mil propriedades rurais para analisar. De acordo com os técnicos os 5% de áreas analisadas são referência de probabilidade estatística para abordagem epidemiológica, indicada pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (FioCruz). O método indicará qual o risco de contaminação apresentado por todas as regiões do estado.

Segundo técnicos do Cepromat e Módulo Securty, com a análise das áreas, será criada uma certificação de qualidade para valorizar as propriedades que seguirem as regras de controle. Com mais credibilidade no mercado internacional, o Estado pretende aumentar as exportações.

OPERAÇÃO - Os fiscais, munidos de palmtops e câmeras digitais, coletam as informações in loco e enviam questionários via Internet para a central do Indea que totaliza os dados no servidor do Cepromat. A estatal, então, emite dados gerenciais para tomada de decisões, ações emergenciais de combate ao foco e monitoramento da condição de risco.

Os relatórios também serão destinados às comissões internacionais, como União Européia (UE), para conhecimento da situação do mercado produtivo. A meta é diminuir as barreiras sanitárias, assim como expandir as exportações de Mato Grosso.

Segundo o presidente do Cepromat, Adriano Niehues, os pecuaristas que não se adequarem às novas exigências acabarão excluídos do mercado. “A tendência é que apenas as propriedades com selo de qualidade consigam atingir os mercados mais lucrativos e exigentes”, finaliza. Mato Grosso é a primeira unidade da Federação a implantar este tipo de sistema de controle e já é modelo para o resto do país.





Fonte: Assessoria/Cepromat-MT

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