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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 24 de Fevereiro de 2006 às 21:04

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, espera que os Estados Unidos corrijam "o erro" que, em sua opinião, o país cometeu ao cancelar o visto americano à senadora socialista Leonilda Zurita, para que os dois países mantenham uma relação bilateral "amigável".

Assim indicou hoje o ministro boliviano da Presidência, Juan Ramón Quintana, ao referir-se ao mal-estar entre os dois Governos devido à decisão americana contrária à parlamentar, próxima a Morales.

Zurita é militante do Movimento ao Socialismo (MAS) e dirigente máxima das mulheres produtoras cocaleiras de Chapare, na região central boliviana, onde Morales consolidou sua liderança sindical e política até chegar à Presidência neste ano.

A Embaixada americana em La Paz comunicou, na terça-feira, que Zurita teve seu visto negado com o argumento de que há indícios de sua suposta vinculação a atividades terroristas. A decisão, entretanto, tinha sido tomada em 27 de maio de 2004.

Aparentemente, a causa da decisão foi sua suposta relação com o colombiano Francisco "Pacho" Cortes, acusado do mesmo crime e também de narcotráfico, embora a atual senadora suplente tenha sido absolvida na etapa inicial desse processo, disse à imprensa seu advogado, Carlos Soruco.

O ministro da Presidência disse que Morales "presume que isto se deveu a erros de funcionários de quinta (categoria), que têm de justificar seu trabalho e têm de identificar potenciais ameaças em um conjunto de cidadãos".

"Nós achamos que (a decisão) vai ser alterada rapidamente em prol da manutenção de uma relação amigável, respeitosa, de reciprocidade com os Estados Unidos", acrescentou Quintana em declarações à rádio "Erbol".





Fonte: EFE

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