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Esportes
Quinta - 23 de Fevereiro de 2006 às 23:59

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A Seleção do Brasil é superior às demais que participarão do Mundial da Alemanha-2006, sustentou nesta quinta-feira o presidente da Associação de Futebol da Argentina (AFA), Júlio Grondona.

"O Brasil tem um futebol superior por sua plasticidade, elasticidade e irresponsabilidade - ao se desligar, em campo, da tensão de participar de uma competição. Assim as coisas saem com mais facilidade, ainda que às vezes a excessiva confiança possa derrubá-lo", comentou o veterano dirigente à Rádio Mitre.

Ao ser ouvido sobre quais são os candidatos ao título do Mundial Alemão, respondeu que "todos os que alguma vez ergueram a Copa", isto é, Alemanha, Brasil, Itália, Inglaterra, França e Argentina, com exceção do Uruguai, que não jogará.

Sobre a hipótese de uma suspensão do Mundial diante da ameaça de uma pandemia de gripe aviária, o também vice-presidente da FIFA, disse que "está tudo vendido, não se pode suspender o Mundial".

O dirigente acrescentou que "anos atrás tínhamos que pedir, por favor, para formar uma seleção argentina, mas isto mudou com os sucessos que temos alcançado. Como não me vão gostar de (Sérgio) Agüero (do Independiente) e (Rodrigo) Palácio (do Boca Juniors)? Claro que sim". Também elogiou Román Riquelme (Villarreal, Espanha), que foi "campeão mundial na Malásia (Sub-20) com (Pablo) Aimar (Valencia, Espanha) nos primeiros tempos de (técnico José) Pekerman em 1997 e, nesse momento demonstrou que era um fenômeno".

Sobre Carlos Tévez, Grandona disse que "jogar no Brasil (Corinthians) e ser o primeiro destaque não é para qualquer um".

De novo sobre Maradona, o presidente da AFA assinalou que "vai ao Brasil com 40 anos (para um showbol) e joga melhor que um rapazote de 20. Está encaminhado e oxalá possa seguir assim. Diego é futebol, não é televisão".





Fonte: AFP

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