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Os ministros da Saúde dos 25 países-membros da União Européia (UE), além dos da Romênia, Bulgária, Turquia, Croácia e Macedônia, discutirão amanhã em Viena as medidas para lutar contra a gripe aviária e se preparar contra uma eventual epidemia, informaram hoje fontes européias.

A atual Presidência austríaca da UE convocou esta reunião extraordinária para analisar a evolução da gripe aviária, que na Turquia já provocou várias mortes em seres humanos, e nos últimos dias se espalhou entre as aves silvestres da União Européia, enquanto aumentam os casos suspeitos em fazendas.

Participarão analistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), da Organização Internacional de Epizootias (OIE) e o Centro Europeu para a Prevenção de Doenças.

O objetivo é discutir as últimas notícias sobre a gripe aviária e seu possível impacto na saúde humana, segundo um comunicado da Comissão Européia (CE).

Na primeira parte da reunião, os 30 países analisarão a atual situação da doença e as medidas aplicadas até agora para combatê-la.

Depois, discutirão atuações para a preparação diante de uma eventual pandemia, segundo o comunicado.

"É vital que façamos tudo o possível para minimizar a propagação da gripe aviária e seu impacto", disse o comissário europeu da Saúde, Markos Kyprianou, que na reunião oferecerá os últimos dados da UE sobre a doença.

Na UE, oito países (Alemanha, Áustria, Eslovênia, Eslováquia, França, Hungria, Grécia e Itália) detectaram em aves silvestres o vírus H5N1 - a variante mais perigosa, que provocou a morte de cerca de cem pessoas na Ásia.

Na França, foi detectado o primeiro caso altamente suspeito de gripe aviária em uma fazenda de perus.

Romênia, Bulgária e Croácia também confirmaram o vírus H5N1, enquanto na Turquia já foi transmitida a seres humanos e provocou a morte de quatro pessoas.