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Dólar chega a R$ 2,10, mas se recupera e fecha em alta
Após recuar a R$ 2,106 na cotação mínima do dia, o dólar encerrou a sexta-feira em alta de 0,47%, a R$ 2,126, depois que investidores pressionaram o câmbio de olho nas atuações do Banco Central.
Na roda de dólar pronto da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o último negócio foi feito a R$ 2,124. Na semana, o dólar acumulou declínio de 1,85%.
De acordo com Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação, as tesourarias pressionaram o câmbio para elevar o preço do dólar na parte da tarde, de olho no leilão de compra de dólares que o Banco Central tem feito diariamente.
"Mas (o BC) entrou no fim e só pegou uma proposta, porque colocaram o dólar muito lá em cima", completou o diretor.
No leilão de compra de dólares, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 2,121.
Na opinião de Paulo Fujisaki, analista de mercado da corretora Socopa, o BC vinha sinalizando nos últimos leilões que atuaria com um pouco mais de força, aceitando um número grande de propostas.
Com isso, as tesourarias se anteciparam nesta tarde para tentar vender a um preço mais alto.
O operador de câmbio de uma corretora nacional também citou um ajuste de posição de tesourarias, em virtude do preço baixo alcançado recentemente pela moeda norte-americana.
Mas os analistas destacaram que a tendência ainda é de queda do dólar, especialmente depois da decisão do governo de isentar de Imposto de Renda o investidor estrangeiro nas aplicações em títulos públicos federais. A medida deve atrair mais investimentos, reforçando o fluxo de ingressos.
"E o fluxo comercial continua forte. Até que ele mostre um sinal de fraqueza, não reverte a tendência (do dólar)", afirmou o analista da Socopa. "E se o BC não vier com alguma medida mais forte, o dólar chega nos R$ 2 que estão prevendo."
O BC também realizou nesta sessão um leilão de swap cambial reverso, e vendeu a oferta máxima de 4.550 contratos, equivalentes a US$ 214 milhões. A operação tem efeito de uma compra futura de dólares.
Na roda de dólar pronto da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o último negócio foi feito a R$ 2,124. Na semana, o dólar acumulou declínio de 1,85%.
De acordo com Mário Battistel, diretor de câmbio da corretora Novação, as tesourarias pressionaram o câmbio para elevar o preço do dólar na parte da tarde, de olho no leilão de compra de dólares que o Banco Central tem feito diariamente.
"Mas (o BC) entrou no fim e só pegou uma proposta, porque colocaram o dólar muito lá em cima", completou o diretor.
No leilão de compra de dólares, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 2,121.
Na opinião de Paulo Fujisaki, analista de mercado da corretora Socopa, o BC vinha sinalizando nos últimos leilões que atuaria com um pouco mais de força, aceitando um número grande de propostas.
Com isso, as tesourarias se anteciparam nesta tarde para tentar vender a um preço mais alto.
O operador de câmbio de uma corretora nacional também citou um ajuste de posição de tesourarias, em virtude do preço baixo alcançado recentemente pela moeda norte-americana.
Mas os analistas destacaram que a tendência ainda é de queda do dólar, especialmente depois da decisão do governo de isentar de Imposto de Renda o investidor estrangeiro nas aplicações em títulos públicos federais. A medida deve atrair mais investimentos, reforçando o fluxo de ingressos.
"E o fluxo comercial continua forte. Até que ele mostre um sinal de fraqueza, não reverte a tendência (do dólar)", afirmou o analista da Socopa. "E se o BC não vier com alguma medida mais forte, o dólar chega nos R$ 2 que estão prevendo."
O BC também realizou nesta sessão um leilão de swap cambial reverso, e vendeu a oferta máxima de 4.550 contratos, equivalentes a US$ 214 milhões. A operação tem efeito de uma compra futura de dólares.
Fonte:
Invertia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318260/visualizar/
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