Jonas insiste na candidatura pefelista e única ao Senado

O senador Jonas Pinheiro (PFL) disse ontem, depois de uma visita ao governador Blairo Maggi (PPS), acompanhado da deputada Celcita Pinheiro (PFL) e do prefeito de Planalto da Serra, Dênio Peixoto Ribeiro (PFL), que o partido vai novamente compor o arco de alianças e pretende indicar o ex-governador Jaime Campos como candidato ao Senado da República. Pinheiro refutou propostas de mais de uma candidatura e concordou que, se isto acontecer, “pode limpar a cadeira para o senador Antero Paes de Barros (PSDB)”, frisou ele.



“Não despreze o poder de argumentação e a capacidade dos partidos de oposição, pois eles podem surpreender se nós mesmos ficarmos criando problemas e discussões sem sentido e que só atingem a própria coligação Mato Grosso Mais Forte”.

O senador, que sempre se colocou como aliado e padrinho político do governador Blairo Maggi, disse que não se trata de política partidária, mas deixou claro que o momento é de tranqüilidade e que o chefe do Executivo Estadual saberá contornar o entendimento com todos os partidos do arco de alianças e construir a unidade para o caminho da vitória.

“A questão primordial se resume na disputa pela senatoria e não vejo como se ter mais de um candidato para uma única vaga ao Senado da República”, explicou Jonas, lembrando que nos comícios o governador Blairo Maggi não teria como pedir votos para mais de um candidato. “Quem será seu candidato preferencial, já que vamos ter mais de um nome na disputa? Ele vai pedir voto para Jaime Campos (PFL), para Pedro Henry (PP), para Eraí Maggi (PDT) ou outro possível nome que ingressar na disputa?”, perguntou o senador pefelista, lembrando que em muitos casos, como Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Sinop, Alta Floresta, Cáceres e Barra do Garças, entre outras grandes cidades, todos os candidatos estarão no mesmo palanque.

“O que vai acontecer com uma proposta dessas ninguém sabe, pois os candidatos a deputado federal e deputado estadual vão pedir votos para qual dos candidatos ao Senado?”, interroga Jonas Pinheiro. Para ele a situação é esdrúxula e não há como essa proposta prosperar. “O governador terá que decidir, juntamente com os partidos, qual o melhor nome, qual reúne as melhores condições de auxiliar na vitória e como é que isso será compreendido por todas as siglas e prováveis candidatos”.