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Economia
Quarta - 15 de Fevereiro de 2006 às 14:48

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Viena - A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou hoje levemente em queda sua previsão sobre o crescimento da demanda mundial de petróleo em 2006, ao calculá-la em uma média de 1,57 milhão de barris diários (mbd), volume inferior em 40.000 barris ao previsto há um mês. Estes números foram divulgados no "Relatório Mensal da Opep sobre Mercado Mundial de Petróleo" de fevereiro, onde estima-se que a demanda mundial de petróleo este ano será em média de 84,64 mbd, 1,89% a mais que em 2005.

Devido ao aumento de suas próprias provisões e das de outros exportadores de petróleo não-membros da Opep, a organização prevê que a demanda de seu petróleo em 2006 seja menor que a de 2005, pois a fixa em uma média de 28,5 mbd para este ano, frente à média de 28,6 mbd de consumo calculado no ano passado. Segundo o relatório, o consumo de petróleo da Opep ficará em 30,2 mbd durante o atual trimestre, e cairá para 27,6 mbd no segundo trimestre de 2006.

Em janeiro passado, a produção total dos onze países que fazem parte da organização foi de 29,6 mbd, o que representa uma redução de 169.000 barris a respeito de dezembro de 2005, "de acordo com fontes secundárias", destaca o relatório. Os analistas da Opep destacam também o forte crescimento das reservas armazenadas nas principais nações consumidoras, e especialmente nos Estados Unidos, onde em janeiro passado aumentaram em 12,6 milhões de barris.



Produção dos concorrentes Sobre a produção chamada "não-Opep", o relatório estima em 50,1 mbd em 2005, o que "representa um aumento de 200.000 barris diários frente a 2004, enquanto que, para este ano, a organização prevê que a extração de seus concorrentes ficará em uma média de 51,5 mbd. Para fazer estes cálculos, os analistas da Opep se baseiam em um crescimento da economia mundial revista em alta, para 4,6%, em 2005, e de 4,3%, para 2006.



Preços Em relação aos preços do petróleo de referência da Opep, o documento lembra que voltaram à escalada em alta em janeiro "devido a uma série de fatores, que incluem as preocupações pelo aumento das tensões no Oriente Médio, uma redução das provisões nigerianas em 120.000 barris diários e uma onda de frio na Europa".

A cotação do barril da Opep subiu US$ 5,64, cerca de 11%, até US$ 58,29 em janeiro. Em fevereiro, caiu para US$ 55,30 registrados ontem, por causa do aumento nas reservas armazenadas de petróleo e seus derivados nos EUA.





Fonte: Agência Estado

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