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Internacional
Sábado - 11 de Fevereiro de 2006 às 15:32

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Roma - O Governo italiano confirmou hoje os dois primeiros casos de gripe aviária na Itália, e garantiu que não há risco de contágio para as pessoas, pedindo que a população mantenha os hábitos alimentícios e não estenda o alarmismo. O ministro da Saúde, Francesco Storace, disse - após confirmar os dois primeiros casos de gripe aviária no país - que a saúde humana não corre risco e que não há razões para alarme exagerado com relação ao consumo de frango, "que não tem nada a ver".

O Ministério da Saúde aprovou uma norma para proibir a movimentação de animais vivos, sensível à gripe aviária. O bloqueio, disse o ministro, durará 21 dias. "Não há perigo algum de contágio para o homem", afirmou o assessor regional de Saúde da Sicília, Giovanni Pistoro, depois que Storace confirmou que dois cisnes, um deles morto na região siciliana, estavam infectados com o vírus H5N1.

Este é o vírus mais letal e pode ser transmitido às pessoas, como ocorreu recentemente na Turquia e em vários países de Ásia. Pistoro disse que foi criado "um vazio sanitário" que interrompe qualquer possível propagação do vírus e da cadeia de contágio. Entre as medidas já adotadas, o responsável da saúde siciliana contou que já foram sacrificados os cisnes encontrados nas províncias de Catânia e Messina, e os animais que entraram em contato com eles, no total, cerca de 30 aves selvagens.

A Confederação Italiana de Agricultores (CIA) disse que é preciso evitar alarmismos, que as fazendas italianas são seguras e garantem qualidade e salubridade. Os agricultores se mostraram a favor de que os rótulos obrigatórios sanitários das aves italianas sejam bem reconhecíveis, e que se intensifiquem os controles nas fronteiras, para evitar que possam entrar aves que corram risco de infecção.





Fonte: EFE

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