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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quinta - 09 de Fevereiro de 2006 às 19:50

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A Sony-Columbia, produtora do filme baseada no livro O Código Da Vinci, inaugurou hoje uma página na internet onde inúmeros líderes religiosos debaterão sobre a polêmica criada pelo filme ainda antes de sua estréia. A página servirá de cenário para partidários como opositores de O Código Da Vinci, para "estimular o diálogo" entre eles, disse Jim Kennedy, porta-voz da Sony-Columbia.

Entre os líderes religiosos que participarão com opiniões contrárias ao filme, como Gordon Robertson, filho do pastor ultraconservador americano Pat Robertson, e guias espirituais como o teólogo Richard J. Mouw.

Mouw, presidente do Seminário Teológico Fuller, é da opinião de que os cristãos devem ver o filme, pois "estimulará os cristãos a questionar algumas coisas".

"O Código Da Vinci", filme protagonizado por Tom Hanks e, segundo a revista "Newsweek", "o acontecimento cinematográfico do ano", estreará em 19 de maio.

O filme é inspirado no livro homônimo de Dan Brown, que se transformou em um bestseller universal.

A trama se baseia na alegação de que Jesus Cristo e Maria Madalena se casaram e, por causa dessa possibilidade, o Opus Dei anda assassinando seus descendentes para proteger esse segredo.

Marc Carrogio, porta-voz do Opus Dei não exclui a possibilidade de membros dessa entidade católica processarem a Sony-Columbia se o filme for responsável pela redução do número de doadores às obras de caridade do grupo.

"Apesar de haver motivos, não acho que o Opus Dei entre na justiça. Mas não posso responder por nossos membros. Aliás, não estranharia se eles fizessem isso", disse Carrogio.

O porta-voz ainda completou que muitas iniciativas do grupo se sustentam no apoio de colaboradores, tanto pessoas como instituições.

Para o representante da Opus Dei, o filme pode dificultar a coleta de donativos e ele não se surpreenderia se os membros pedissem indenizações econômicas.

Carroggio reconheceu que o Opus Dei tentou, sem sucesso, que a Sony-Columbia eliminasse do filme toda referência ao grupo. Para isso, o vigário da diocese nos EUA, Thomas Bohlin escreveu uma carta ao presidente da produtora cinematográfica, Amy Pascal, em janeiro de 2005.





Fonte: EFE

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