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Segunda - 06 de Fevereiro de 2006 às 16:39

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A cantora Mariah Carey será provavelmente a grande vencedora do Grammy 2006, nesta quarta-feira, em Los Angeles, o que poderá fechar com chave de ouro um ano em que a estrela recuperou vendas e prestígio. Na festa deste ano, também é esperada a consagração do rapper Kanye West e o reconhecimento de uma nova estrela do R&B, John Legend. Os três concorrem em oito categorias.

O Brasil estará presente na festa concorrendo na categoria Melhor álbum de World Music, com Gilberto Gil e seu Eletracústico.

The Emancipation of Mimi, a primeira coleção de canções originais de Carey desde Charmbracelet (2002), reverteu a má sorte que perseguia a artista desde 2001: queda vertiginosa de seus discos, fracasso total de seu álbum Glitter e uma depressão depois da ruptura de sua relação com o mexicano Luis Miguel.

O disco de Mariah, com ritmo dançante e soul, colocou a música da cantora nas ruas desde a primeira semana. O álbum vendeu mais de 404 mil cópias, superando as 323 mil de seu disco Rainbow, de 1999.

A artista de 35 anos chega como favorita aos Grammy, uma indústria que não pode ignorar os mais de 150 milhões de álbuns vendidos em sua carreira antes de The Emancipation.

A festa deste ano conta ainda com estrelas do hip-hop como Nelly, Snoop Dogg e Kanye West.

O prêmio de Melhor Álbum do Ano será disputado por Carey, Paul McCartney (Chaos And Creation In The Backyard), Gwen Stefani (Love. Angel. Music. Baby.), U2 (How To Dismantle An Atomic Bomb) e Kanye West (Late Registration).

Na categoria Canção do Ano, a música We Belong Together, de Mariah, competirá com Feel Good Inc., de Gorillaz, Boulevard Of Broken Dreams, de Green Day, Hollaback Girl, de Gwen Stefani, e Gold Digger, de Kanye West.

Ela também disputa na categoria melhor Gravação do Ano com We Belong Together, junto com Bless the Broken Road, da banda Rascal Flatts, Devils & Dust, de Bruce Springsteen, Ordinary People, de John Legend, e Sometimes You Can't Make It On Your Own, do U2.

A menina nova-iorquina, com raízes venezuelana, irlandesa e negra, que continuou "vendendo milhões de discos quando estava em baixa", agora "simplesmente recuperou o lugar que lhe pertencia", disse à AFP o colunista da revista Billboard, Geoff Mayfield. Outro indicado ao Grammy é John Legend, um jovem de 27 anos muito conhecido no circuito nova-iorquino e que disputa em oito das 108 categorias do prêmio. Seus dois primeiros discos foram gravados ao vivo nos clubes de Manhattan e seu primeiro álbum gravado em estúdio lhe valeu várias indicações.

Legend, pianista e vocalista negro, havia colaborado anteriormente em discos de Jay-Z, Alicia Keys e Janet Jackson e na quarta-feira disputará o título de Revelação do Ano com o grupo americano punk Fall out boy, os roqueiros britânicos Keane, a cantora de R&B Ciara e o grupo country Sugarland.

O fato de Carey, o rapper Kanye West e John Legend estarem liderando as principais categorias do Oscar da música mostra que a música negra, restrita em outras décadas às listas de rhythm & blues, hip-hop e similares, supera atualmente o apelo comercial do rock.

Dentro do ecletismo das 180 categorias premiadas pela Academia da Música nos Estados Unidos, e que vão do rock pesado ao blues, passando pela música infantil e pela polca, o ritmo latino é uma mistura que torna difícil decifrar os critérios que determinaram suas indicações.

Uma conseqüência disso é a categoria de Melhor Álbum Pop Latino, disputada por Solo, do guatemalteco Ricardo Arjona, Eco, do uruguaio Jorge Drexler, Andrea Echeverri, da colombiana Andrea Echeverri, vocalista de Aterciopelados, Citi Zen, do argentino Kevin Johansen, e Escucha, da italiana Laura Pausini, estilos tão diversos quanto suas nacionalidades.





Fonte: Terra

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