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Economia
Segunda - 16 de Janeiro de 2006 às 06:16

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Pequim - Os produtores têxteis chineses se viram obrigados a reduzir empregos devido ao drástico descenso de ônus do exterior após a entrada em vigor, no último dia 1º de janeiro, das restrições da União Européia (UE) e EUA.

Segundo informou o Ministério de Comércio, muitas pequenas e médias empresas da província meridional de Cantão, um dos centros nevrálgicos do setor, cortaram postos de trabalho ou, em alguns casos, deram folga por tempo indeterminado a seus funcionários por causa do Ano Novo chinês (29 de janeiro).

Na cidade de Foshan, por exemplo, apenas 76 das 6.200 empresas têxteis existentes conseguiram cotas de exportação para este ano, e os empresários falam de um "grande contraste com a atmosfera de prosperidade do ano passado".

Em 2005, a China assinou com a UE e EUA pactos através dos quais aceitou restrições sobre suas exportações têxteis que, segundo Pequim, ameaçam 19 milhões de trabalhadores do setor.

Os analistas consideram que as conseqüências imediatas destas limitações serão a dura concorrência no mercado nacional devido ao aumento da oferta, assim como uma redução do crescimento do setor a 3,5%, contra 20% de 2005.




Fonte: Agência Estado

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