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Internacional
Sexta - 13 de Janeiro de 2006 às 16:03

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O presidente da Finlândia, Tarja Halonen, está perdendo apoio popular à medida que se aproximam as eleições presidenciais de domingo, mas ainda mantém uma grande maioria.

As últimas pesquisas refletem uma queda considerável na intenção de voto da atual presidente, enquanto que o número de eleitores indecisos subiu para 29%.

As novas estimativas poderiam privar Halonen da maioria absoluta necessária para ser escolhida no primeiro turno, algo que se dava por certo há alguns meses.

Segundo a última enquete, publicada pela televisão nacional YLE, Halonen obteria 52% dos votos, muito abaixo dos 61% que lhe davam as sondagens de novembro.

Halonen, representante do Partido Social-Democrata, definiu sua situação como "irritantemente cômoda", e disse que a incerteza de não saber de antemão o resultado das eleições é um aspecto positivo na hora de votar.

O principal adversário de Halonen na corrida pela Presidência é o ex-líder conservador Sauli Niinisto, atualmente vice-presidente do Banco Europeu de Investimentos, a quem as pesquisas dão cerca de 20% dos votos.

O primeiro-ministro, o centrista Matti Vanhanen, que também concorre à presidência, ficaria na terceira posição com 18% dos votos.



A estratégia de conservadores e centristas consiste em tentar forçar um segundo turno, no qual ambas organizações apoiariam o segundo candidato mais votado para impedir a reeleição da atual chefe de Estado.

No entanto, as pesquisas apontam uma ampla vitória de Halonen em um hipotético segundo turno, qualquer que seja seu oponente.

Os outros cinco candidatos não têm nenhuma chance, já que juntos alcançam apenas 10% dos votos.

A Aliança de Esquerda é o único partido importante que não tem candidato próprio, já que decidiu apoiar Halonen, que também é apoiada pelas organizações operárias.

Halonen foi a primeira mulher a alcançar a Presidência da Finlândia ao vencer o ex-primeiro-ministro Esko Aho nas eleições de 2000 por uma estreita margem de 3,2%.




Fonte: EFE

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