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Politica Brasil
Segunda - 09 de Janeiro de 2006 às 07:24

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Exceto o governador Blairo Maggi (PPS), candidato à reeleição, os demais caciques ou líderes de partidos tradicionais se esquivam de encabeçar chapa na eleição de outubro próximo. Dante de Oliveira, Antero Paes de Barros, ambos do PSDB; Carlos Bezerra, do PMDB; Jaime Campos e Jonas Pinheiro, os dois do PFL; Ricarte de Freitas, do PTB; e Welinton Fagundes, do PL, preferem mais apostar na sobrevivência política, ou seja, tentar um novo mandato ou a reeleição, quer dizer, um projeto mais seguro para se manter na vida pública.

Outra que se arrisca em uma eventual candidatura ao governo do Estado é a senadora Serys Marli, do PT, porém tem mais cinco anos de mandato no Senado. Mesmo afirmando que são pessoas de partido, todos eles procuram neste momento investir em coligações ou ainda esperam candidaturas nacionais que possam fortalecer os respectivos projetos políticos no Estado.

Um exemplo é o PSDB. O senador Antero Paes de Barros não esconde a preferência para disputar a reeleição, embora entenda que será uma disputa difícil, aposta na definição do candidato à Presidência pelo partido para iniciar as discussões no âmbito estadual. Diz que, por ser partidário, se for o desejo da maioria, entra na disputa ao governo.

No comando do PMDB há mais de uma década no Estado, Carlos Bezerra evita falar em qualquer projeto de candidatura individual. Porém não cita que deseja disputar o governo do Estado novamente. Nos bastidores e aos correligionários mais próximos não descarta uma candidatura a deputado federal. Nem que para isso sacrifique o projeto da esposa, deputada federal Teté Bezerra, de disputar a reeleição.

Situação semelhante enfrenta o ex-governador Dante de Oliveira. Este abertamente já trabalha para concorrer a uma das oito vagas à Câmara Federal. Sua esposa, deputada federal Thelma de Oliveira, não descarta recuar da disputa à reeleição e tentar um vôo à Assembléia Legislativa.

Deputados federais Ricarte de Freitas (PTB) e Welinton Fagundes (PL) confirmaram diversas vezes que são candidatos à reeleição. Até o momento nunca admitiram que podem recuar da disputa à Câmara Federal em detrimento de uma candidatura majoritária pelas respectivas siglas. Neste período, eles demonstram que preferem coligações que possam viabilizar os projetos de retornar à Câmara que, apesar da concorrência, teriam em tese mais tranqüilidade se comparando com a disputa pelo governo do Estado, até mesmo pela estrutura necessária.

O mesmo ocorre com o deputado Pedro Henry (PP). Apesar do quadro instável que enfrenta, com o processo de cassação na Câmara Federal, acusado de participar do suposto esquema do mensalão pelo deputado cassado Roberto Jefferson, o progressista pretende estar na chapa majoritária, de preferência encabeçada pelo governador Brairo Maggi, mas como coadjuvante, numa candidatura ao Senado.

O mesmo ocorre com Jaime Campos, que prefere uma candidatura ao Senado. Porém sua pretensão ganhou fôlego na chapa governista após virem à tona as denúncias contra Henry. Padrinho político do governador Blairo Maggi, o senador Jonas Pinheiro, embora tenha mais 5 anos de mandato, evita confronto com o seu protegido. Pelo contrário, quer ser o principal cabo eleitoral de Maggi rumo à reeleição.




Fonte: Diário de Cuiabá

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