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Politica Brasil
Segunda - 12 de Dezembro de 2005 às 22:15

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O relator-adjunto da CPI dos Correios, deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), considera que a descoberta de que o Banco Central já sabia da existência e monitorava desde 2003 um empréstimo de R$ 12 milhões concedido pelo BMG à SMP&B é um elemento a mais que prova que o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares não agia sozinho. Para Paes, isso não só reforça a tese levantada na semana passada pelo ex-superintendente do Banco Rural Carlos Roberto Godinho, de que pode ter havido falha ou negligência na fiscalização e que o esquema montado por Marcos Valério para repassar recursos para o PT e seus aliados poderia ter sido descoberto antes.

- Se a fiscalização do Banco Central tivesse funcionado, esse esquema não teria navegado em mares tão tranqüilos por tão longo período. Isso é grave e pode mostrar cobertura governamental a esse esquema - afirmou o deputado Eduardo Paes.

Preocupado em não antecipar qualquer juízo de valor sobre o assunto, o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), anunciou que agendou com o diretor de Liquidações e Desestatização do Banco Central, Antônio Gustavo do Vale, uma reunião para esta terça-feira. A princípio, o único assunto na pauta seriam as suspeitas de que o BC teria sido negligente na fiscalização do Banco Rural. Agora, Serraglio também pretende pedir informações sobre as inspeções feitas no BMG.

- Já temos agendada uma reunião com representantes do Banco Central esta semana. O que não exclui, se necessário, a possibilidade deles serem ouvidos no plenário da CPI - advertiu Serraglio.




Fonte: Globo Online

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