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Saúde
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 18:10

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· Exames de corpo de delito são feitos em consultórios, enquanto necropsias são realizadas em sala cedida pela iniciativa privada.

A construção da estrutura física do IML – Instituto Médico Legal – de Tangará da Serra representará um grande avanço na área de Segurança Pública e também para a Justiça. A confirmação da obra aconteceu no início desta semana com a formalização de convênio entre o Estado e o município.

O investimento na obra será de R$ 376 mil, sendo 20% deste valor correspondente à contrapartida do município. A viabilização do complexo foi alcançada durante uma audiência da vereadora Vânia Trettel (PL) com o deputado estadual Eliene Lima, no mês de outubro, após o encaminhamento de uma indicação apresentada na Câmara Municipal. Na oportunidade, a vereadora relatou as deficiências de Tangará da Serra na área.

De acordo com Vânia Trettel, a área destinada à estrutura física do IML foi disponibilizada pelo município e está localizada nas proximidades da Unidade Mista de Saúde. “Uma unidade do órgão em Tangará da Serra contribuirá em muito para a segurança pública e para a Justiça, com os procedimentos característicos de polícia científica e trabalhos de perícia, enriquecendo os inquéritos e processos criminais”, observou a vereadora.

O início das obras, segundo o coordenador regional do Instituto Médico Legal, Elias Nascimento, não tem data para começar. Nascimento ressalta, porém, que os recursos já estão à disposição e que ainda faltam alguns trâmites burocráticos para a liberação. No entanto, as obras devem iniciar nos primeiros meses de 2006.

SITUAÇÃO - Atualmente, Tangará da Serra não possui qualquer estrutura para a Medicina Legal. Os exames de corpo de delito são realizados em consultórios médicos e os exames de necropsia são realizados numa sala anexa à Capela Mortuária, cedida pela iniciativa privada. Nos casos das necropsias em cadáveres já em estado de putrefação, os exames são realizados no cemitério Jardim da Paz, a céu aberto.

Além disso, não há como emitir laudos técnicos nos casos de incêndio, assaltos e crimes contra o patrimônio. Os laudos dos exames de corpo de delito precisam ser emitidos na capital, o que compromete a eficiência dos resultados em função da demanda de tempo.




Fonte: Assessoria

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