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Economia
Quarta - 23 de Novembro de 2005 às 14:51

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Em 30 anos, Mato Grosso teve um crescimento considerável no segmento industrial. De acordo com dados do Censo Industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do cadastro da empresa Rede Cemat, em 1975, existiam em Mato Grosso, 1.298 estabelecimentos industriais. Em 2005, a projeção é de que esse número chegue 7.254 empresas. Os dados foram apresentados pelo presidente da Federação das Indústrias, Nereu Pasini, em comemoração aos 30 anos de atuação da Fiemt no Estado.

O número de empregados do setor conseqüentemente também tem aumentado. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego comprovam que em 1975, um total de 6.099 pessoas trabalhavam na indústria no Estado. Em 2005, esse número deve ultrapassar 88 mil trabalhadores. A indústria de transformação é a que mais emprega, com 68,879 mil postos de trabalho”, destacou ele.

O presidente destaca ainda, que há 30 anos Mato Grosso exportava US$ 22 milhões, o que na época, significava 128 mil toneladas. Há 12 anos atrás, em 1993, o Estado já vendia para o mercado externo mais de US$ 329 milhões e a soja, o principal produto exportado desde aquela época, representava 69,15% das exportações. Em 2005, de janeiro a outubro, o Estado exportou US$ 3,5 bilhões, subindo para mais de 13 bilhões de toneladas enviadas ao mercado estrangeiro. A soja já atingiu a marca de US$ 2,8 bilhões, sendo que o produto representa 80,75% do total exportado.

“O total exportado neste ano superou o valor atingido em 2004, que foi US$ 3,1 bilhões, já no mês de setembro”, afirma o coordenador do Centro Internacional de Negócios da Fiemt, Maurício Capillé. Segundo ele, esse aumento nas exportações em 2005 deve-se a diversificação da pauta de produtos, como a carne de frango e suína, minérios e o couro; e a abertura de novos mercados, como o Peru e alguns países da Ásia e África.

Segundo o IBGE, nos últimos 11 anos o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso teve crescimento de 693,6%, saltando de R$ 3,861 bilhões para R$ 26,783 bilhões, em uma projeção realizada pela Assessoria Econômica da Fiemt. Já a população de Mato Grosso, que em 1975 era de pouco mais de 764 mil habitantes, hoje é de aproximadamente 3 milhões em todo o Estado.

Nereu Pasini lembra que o setor madeireiro está em crise desde o segundo semestre deste ano devido ao engessamento da política florestal estadual e federal, que impossibilita o cumprimento dos contratos internacionais já firmados. “Hoje existem cerca de 1.800 empresas madeireiras no Estado, e deste total, a estimativa é de que 70% delas deixem de existir a partir do próximo ano”, avalia.





Fonte: 24 HorasNews

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