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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quinta - 19 de Maio de 2005 às 17:14
Por: Marcela Rebelo

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Brasília - O plenário do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) avalia na tarde de hoje (19) a proposta de ampliação do número de participantes do Conselho Monetário Nacional (CMN). Atualmente o CMN é formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e o presidente do Banco Central.

Segundo o ministro Jaques Wagner, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o documento propõe que o CMN seja composto por até nove membros, inclusive com representantes da sociedade civil. Pela proposta, a maioria dos membros seria do governo federal.

Assim que a proposta for aprovada, será encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que poderá acatar o documento integralmente, parcialmente ou simplesmente não aceitá-lo. O ministro Jaques Wagner afirmou que os conselheiros preferiram não definir quem seriam os novos membros.

"Havia uma discussão se a gente deveria nomear o novo ministério ou o segmento da sociedade civil que deveria entrar. Mas, no processo de discussão, os conselheiros que trabalharam na proposta concordaram que era melhor firmar o conceito de participação da sociedade civil no CMN, dando a liberdade ao presidente da República para fazer essa escolha", disse o ministro.

Para o ministro, os representantes da sociedade civil a serem indicados para o CMN devem ter amplo conhecimento da política econômica. "Não precisa ser necessariamente os sindicalistas ou os presidentes das federações. Se a proposta for aprovada pelo presidente, algumas entidades podem indicar uma lista de especialistas que tenham um pensamento afinado com esses segmentos da sociedade civil e possam representá-los dentro do conselho", afirmou.

A ampliação do Conselho Monetário Nacional é uma reivindicação antiga de vários segmentos da sociedade civil. Em março, uma frente formada por diversas entidades, como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI), lançou uma campanha pedindo a reformulação do CMN.





Fonte: Agência Brasil

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