Comércio com países árabes pode chegar a US$ 15 bilhões em três anos
Furlan afirmou que há forte possibilidade de cooperação em infra-estrutura. "Além dos produtos que fazem o Brasil muito conhecido no mundo árabe, como é o caso do frango, há hoje também uma forte possibilidade de cooperação das questões de infra-estrutura: máquinas, equipamentos, engenharia". Ele acredita que em projetos de infra-estrutura pode haver a participação de países da América do Sul, em especial do Brasil. Além da infra-estrutura, o ministro disse que crescem também as oportunidades na área do turismo. "A comida árabe faz parte da cultura brasileira e agora gostaríamos também que o turismo fizesse parte das relações bilaterais", ressaltou.
O ministro disse ainda que mesmo distante geograficamente, a cultura aproxima os países que participam do encontro. "Os árabes são grandes anfitriões, pessoas que prezam a família e a amizade e assim também é o brasileiro e o sul-americano, lembrou. Destacou ainda que o Brasil é um país hospitaleiro, que já absorveu a cultura árabe com dirigentes políticos, empresariais, profissionais liberais e empreendedores de origem árabe. "Estou certo que poderemos por meio desse e outros encontro, identificarmos grandes oportunidades de cooperação".
O secretário-geral das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, destacou a realização do encontro, que ocorre paralelo a Cúpula América do Sul - Países Árabes. "Fomos capazes, tanto os países árabes como os sul-americanos, de superar as dificuldades, o ceticismo, os obstáculos a realização desse encontro", afirmou. Segundo ele, o encontro servirá para expandir e diversificar as nossas relações de toda ordem.
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