México é contra modelo de reforma no Conselho de Segurança da ONU defendida pelo Brasil
A embaixadora assegura que o México prefere o modelo B de reforma, que estabelece a criação de oito vagas rotativas a cada quatro anos – duas vagas por região – e uma nova vaga rotativa a cada dois anos. "O México não se opõe ao Brasil. Não se opõe ao Japão. Ele se opõe ao modelo defendido. Se o modelo B fosse o escolhido, daríamos apoio integral a qualquer membro da América Latina."
Atualmente, o Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes: EUA, Rússia, China, França e Grã-Bretanha. Em setembro, os países que integram a ONU se reunirão para discutir alternativas para a entidade.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse em dezembro de 2004 que, entre as duas propostas apresentadas na Organização das Nações Unidas (ONU) para reforma do Conselho de Segurança, a que cria mais seis assentos é a mais condizente com o momento atual e com o multilateralismo.
A primeira proposta, chamada de "hipótese A", é a que mais interessa ao Brasil, forte candidato a ocupar uma das seis cadeiras. A "hipótese B", para Amorim, "vai criar muito mais atrito e dificuldade do que a A". Pela segunda hipótese, seriam abertas mais oito vagas, mas semipermanentes, com novas eleições a cada quatro anos.
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