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Meio Ambiente
Domingo - 01 de Maio de 2005 às 08:10

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A lipoproteína de crianças muito obesas apresenta desde cedo indícios de risco futuro de males cardiovasculares e síndromes metabólicas, de acordo com estudo apresentado hoje na Associação de Cardiologia dos EUA.

Segundo Daniel Preud'homme, professor da Escola de Medicina da Universidade Estatal Wright, a descoberto ressalta a importância de prevenir as doenças cardiovasculares desde a infância. "A modificação do estilo de vida com uma dieta adequada e os exercícios podem reduzir o risco cardiovascular nas crianças", apontou Preud'homme na Conferência Anual sobre Doenças Cardiovasculares, Epidemiologia e Prevenção.

As lipoproteínas de alta densidade (HDL) são consideradas colesterol "bom" já que devolvem essa gordura ao fígado para ser eliminada. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são o colesterol "mau" porque estão vinculadas à obstrução de artérias e a um risco cardiovascular maior.

A pesquisa, que acompanhou 160 crianças de uma idade média de 12,6 anos, revelou também diferenças no impacto das lipoproteínas de acordo com a raça.

Preud'homme disse que "crianças obesas brancas enfrentavam um perigo consideravelmente maior de sofrer problemas cardiovasculares que as crianças negras obesas". Os testes revelaram que as crianças brancas (53%) correm maior perigo que as negras (21%) de sofrer uma síndrome metabólica, apontaram os cientistas.





Fonte: Agência EFE

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