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Educação/Vestibular
Quinta - 28 de Abril de 2005 às 13:04
Por: Raquel Ferreira

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As escolas estaduais em Primavera do Leste e a Escola Municipal Novo Horizonte paralisaram ontem as atividades atendendo a convocação nacional da VI Semana Nacional e Promoção da Educação Pública que está sendo realizada em Brasília com uma série de atividades.

Por ocasião da paralisação os professores da rede estadual de ensino realizaram uma assembléia para discutir as propostas aprovadas no último final de semana (22 e 24) em Cuiabá, que pode culminar com a deflagração de uma greve geral por tempo indeterminado caso o governador Blairo Maggi encaminhe uma proposta de reposição salarial inferior a 20%.

A presidente do Sintep de Primavera do Leste, Edna Machnic, a categoria aprovou em Cuiabá um calendário de atividades para marcar a luta por reposição salarial já que a data base da categoria mudou de outubro para o mês de maio. Pelo calendário aprovado, os professores da rede estadual estão em estado de greve e farão uma paralisação de uma semana assim que a proposta de recomposição salarial for encaminhada para a Assembléia Legislativa e não estiver atendendo os índices pedidos pelo Sintep.

De acordo com a presidente do Sintep a proposta de recomposição deve ser protocolada na Assembléia até o dia 13 de maio, e a categoria já está se preparando para uma possível greve, com isso ela recomenda que os professores já iniciem a preparar os alunos, pais e a si próprios para enfrentar a campanha salarial.

Além da paralisação e mobilização permanente o Sintep de Mato Grosso quer preparar um dossiê sobre as condições reais das escolas estaduais para fazer um contraponto com a escola atrativa que é dotada de recursos e engenharia modernos. “O dossiê que estará sendo preparado estará mostrando as condições reais dos prédios com fotografias que serão expostos tanto no município como também em Cuiabá no dia do Estudante, 11 de agosto”, explica.

Edna Machnic acredita que a categoria deverá enfrentar uma greve, visto que historicamente a proposta de reajuste deve seguir o mesmo patamar proposto no ano passado, cerca de 6%, o que não atende a reivindicação dos professores, que exigem 20% de reposição.





Fonte: Primeira Hora

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