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Politica Brasil
Terça - 19 de Abril de 2005 às 07:46
Por: Valéria Cristina da Silva

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O ex-vereador por Rondonópolis e vice-presidente regional do PT, Juca Lemos, garante não ter havido em sua administração no Departamento de Água e Esgoto (DAE) daquela cidade qualquer ato que desabone o trabalho dele como gestor. Com nomeação a ser oficializada para o próximo mês como coordenador da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Mato Grosso, Lemos não acredita que o fato das contas do período em que geriu o DAE terem sido julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) lhe cause prejuízo.

"Eu não iria colocar o meu nome para ocupar um cargo federal sabendo que haveria alguma irregularidade que pudesse colocar minha reputação em risco. Ao contrário que julgou o TCE, eu evitei prejuízos ao erário de Rondonópolis. Já me defendi e espero que o Tribunal analise o recurso à luz da verdade e dos documentos. Estou tranquilo", frisa Lemos. O ex-vereador por três mandatos passou 10 meses como diretor do DAE de Rondonópolis. Entre 1 de junho de 2001 a 2 de abril de 2002. As contas julgadas irregulares pelo TCE se referem ao período compreendido entre 1 de junho e 31 de dezembro de 2001.

Foram apontadas 20 irregularidades. O julgamento aconteceu em 2003 e o relator foi o conselheiro Ubiratan Spinelli. Em outubro daquele ano Lemos protocolou um recurso de defesa no TCE, que ainda não foi julgado. O recurso, conforme o petista está totalmente documentando, provando item por item que não houve irregularidades. Em alguns casos apenas o ex-diretor admitiu erros técnicos de funcionários do DAE e ausência de documentos que foram encaminhados posteriormente.

Sem modéstia, Lemos frisa que o DAE não fechou ou foi privatizado graças a medidas tomadas por ele. Guardando-se as devidas proporções, o petista acredita que sua experiência no DAE de Rondonópolis pode lhe ajudar na administração da Funasa. Ele lembra ser amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ainda ter aval de integrantes do PT como o deputado federal Carlos Abicalil e senadora Serys Marly. Diz que o cargo é um desafio, mas não tem receio em assumi-lo.




Fonte: A Gazeta

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