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Saúde
Quinta - 07 de Abril de 2005 às 12:50
Por: Jorge Eduardo Machado

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Rio - Os funcionários do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, iniciaram hoje greve de 48 horas. Os servidores protestam contra a possibilidade de uso de uma cooperativa, por parte do governo do estado, para contratar cerca de 9 mil prestadores de serviço em toda a rede de hospitais. Isso representaria a redução de 21% dos salários de profissionais de todos os níveis de escolaridade — inclusive médicos, que passariam a ganhar R$1.055 em vez dos atuais R$1.360. De acordo com o presidente da Associação dos Funcionários do Getúlio Vargas, Cosme Martins, só no hospital há cerca de mil prestadores — quase o mesmo quantitativo de servidores da Secretaria Estadual de Saúde lotados na unidade.

Até o fim da manhã, nenhum serviço do hospital deixou de funcionar por causa da paralisação. A intenção dos grevistas é de parar o atendimento ambulatorial e fazer uma triagem na emergência, para receber apenas os casos mais graves. À tarde, eles participam de manifestação na Candelária, no centro — como parte da programação do Dia Mundial da Saúde — para pedir intervenção federal em toda a rede pública de saúde do Rio, incluindo PAMs e policlínicas.

Os funcionários de quatro hospitais do município sob intervenção federal (Andaraí, Jacarepaguá, Ipanema e Lagoa) vão continuar em greve até que a prefeitura cumpra a determinação judicial de pagar a gratificação por produtividade referente a março. O prefeito Cesar Maia afirmou que já está sendo rodada folha suplementar e prometeu pagar o adicional nos próximos dias. A Secretaria Estadual de Saúde não se pronunciou sobre a greve no Hospital Getúlio Vargas.





Fonte: Agência Brasil

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