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Para adolescentes, sexo oral "é normal e menos arriscado"
Pesquisa com estudantes californianos mostra que a prática é comum e considerada "mais aceitável"
Chicago (EUA) - Um em cada cinco adolescentes californianos na faixa dos 14 anos de idade afirma ter feito sexo oral e a maioria considera este tipo de relação "mais aceitável", mais comum e menos arriscada. Quase dois terços deles disseram que pretendem continuar com a prática ou experimentá-la nos próximos seis meses.
A pesquisa foi feita com 580 alunos de perfis sócio-econômicos variados, em duas escolas da Califórnia. Os resultados foram publicados na revista Pediatrics de abril.
Tanto meninos como meninas afirmaram, na mesma proporção, que tiveram experiências de sexo oral. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi a naturalidade com que mencionaram esta prática.
"Os garotos e garotas consideram que o sexo oral não é uma grande coisa", comentou Bonnie Halpern-Felsher, professora adjunta de Pediatria da Universidade da Califórnia em San Francisco.
Os resultados são preocupantes, porque mostram um engano por parte dos adolescentes quanto ao conceito de relação sexual e quanto aos riscos de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Também no sexo oral pode-se contrair herpes, hepatite, gonorréia, clamídia, sífilis e HIV.
Apesar da amostragem limitada, o estudo é considerado relevante pelo professor Robert Blum, da Faculdade de Saúde Pública Bloomberg, da Universidade Johns Hopkins. Para ele, a pesquisa mostra como os adolescentes podem surpreender os adultos que precisam cuidar deles.
"Os adultos falam em abstinência, preservativos, pílulas e aborto, enquanto os adolescentes estão procurando seus próprios métodos", disse ele. "O que é mais importante nesta pesquisa é que os adultos têm menos conhecimentos do que gostariam de admitir."
Chicago (EUA) - Um em cada cinco adolescentes californianos na faixa dos 14 anos de idade afirma ter feito sexo oral e a maioria considera este tipo de relação "mais aceitável", mais comum e menos arriscada. Quase dois terços deles disseram que pretendem continuar com a prática ou experimentá-la nos próximos seis meses.
A pesquisa foi feita com 580 alunos de perfis sócio-econômicos variados, em duas escolas da Califórnia. Os resultados foram publicados na revista Pediatrics de abril.
Tanto meninos como meninas afirmaram, na mesma proporção, que tiveram experiências de sexo oral. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi a naturalidade com que mencionaram esta prática.
"Os garotos e garotas consideram que o sexo oral não é uma grande coisa", comentou Bonnie Halpern-Felsher, professora adjunta de Pediatria da Universidade da Califórnia em San Francisco.
Os resultados são preocupantes, porque mostram um engano por parte dos adolescentes quanto ao conceito de relação sexual e quanto aos riscos de contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Também no sexo oral pode-se contrair herpes, hepatite, gonorréia, clamídia, sífilis e HIV.
Apesar da amostragem limitada, o estudo é considerado relevante pelo professor Robert Blum, da Faculdade de Saúde Pública Bloomberg, da Universidade Johns Hopkins. Para ele, a pesquisa mostra como os adolescentes podem surpreender os adultos que precisam cuidar deles.
"Os adultos falam em abstinência, preservativos, pílulas e aborto, enquanto os adolescentes estão procurando seus próprios métodos", disse ele. "O que é mais importante nesta pesquisa é que os adultos têm menos conhecimentos do que gostariam de admitir."
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349039/visualizar/
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