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Nacional
Segunda - 04 de Abril de 2005 às 17:09
Por: Alessandra Bastos

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Brasília - A Força Nacional de Segurança Pública será enviada ao Rio de Janeiro após o término do treinamento no Batalhão de Operação Especiais (BOPE) e não terá como objetivo investigar a chacina que vitimou 30 pessoas na última quinta-feira (31), na Baixada Fluminense. "Não é função da Força fazer investigação, mas um policiamento ostensivo de ficar na rua e de intimidação em geral", diz o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

O ministro afirma que o envio da Força Nacional para o estado não está condicionado à chacina. "A Força está marcada para ir pro Rio desde o começo do ano. Não tem a ver diretamente com a chacina ocorrida na Baixada".

Segundo Thomaz Bastos, ainda não há uma data definitiva para que a Força comece a agir no estado. "Esperamos que seja o mais rápido possível a finalização da reforma do BOPE para a Força fazer um trabalho de ambientação no Rio e começar a atuar. Estamos preparando para fazer uma chegada gradual".

O ministro disse que conversou hoje (4) com a governadora do Rio, Rosinha Matheus, e lhe explicou que não haverá intervenção, mas um trabalho conjunto "como fizemos no Pará e em Minas Gerais", citando os casos de Unaí (MG), onde houve o assassinato de três auditores fiscais do Ministério do Trabalho e de um motorista em 2004; Felisburgo (MG), onde, em novembro, ocorreu o massacre de cinco assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); e Anapu (PA), onde foi morta em janeiro a freira Dorothy Stang.

As investigações sobre a chacina estão sendo feitas em conjunto pelas polícias Federal e estaduais. Segundo o ministro, foi formada "uma espécie de força-tarefa e já existem três fortes suspeitos que se encontram presos".




Fonte: Agência Brasil

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