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Internacional
Segunda - 04 de Abril de 2005 às 17:05

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Roma - Na última vez em que o Vaticano sepultou um papa, o terrorismo interno estava no auge na Itália. João Paulo II será o primeiro papa a ser enterrado na era do terrorismo sem fronteiras, e a polícia romana não pretende correr riscos, com milhões de visitantes dirigindo-se à cidade.

O Ministério do Interior italiano informa que um número extra de 6.430 policiais, incluindo franco-atiradores e especialistas em explosivos, foram posicionados na capital da Itália, conforme líderes mundiais e milhões de católicos se dirigem ao velório do pontífice.

Cerca de 1.500 homens serão destacados para proteger centenas de autoridades estrangeiras esperadas para o funeral de sexta-feira. O Ministério do Interior diz que há carros blindados em quantidade suficiente para os que precisarem.

João Paulo II foi eleito em 1978, ano em que as Brigadas Vermelhas seqüestraram e mataram o então premier da Itália, Aldo Moro. Mesmo assim, a segurança do Vaticano continuou leve. Só foi reforçada depois que o terrorista turco Ali Agca atirou no papa, em 1981.

Um novo reforço ocorreu após os atentados de 11 de setembro de 2001, contra os EUA. Além da guarda suíça, que protege a Basílica de São Pedro em trajes e armas cerimoniais, a equipe de segurança do Vaticano conta com 200 outras pessoas, incluindo os guarda-costas pessoais do papa e um grupo de elite da polícia italiana. A limusine do papa é blindada.




Fonte: AP

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