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Escolha de novo papa será imprevisível, analisa especialista
São Paulo - Para o sociólogo especialista em religião da Universidade de São Paulo (USP) Flávio Pierucci, a escolha do novo papa será imprevisível. "Porque a eleição do Karol Wojtyla foi mais previsível do que a do João Paulo I, que de alguma forma já havia sido mais ou menos previsível", afirmou ao Jornal das Dez, da "Globo News". Participaram também da entrevista o padre diocesano Manuel Manangão e professora de teologia da PUC-RJ Maria Clara Bingemer.
Segundo o padre Manuel Manangão, é impossível imaginar um novo papa que não esteja preocupado com as questões sociais. "Olhando todo o carisma que João Paulo II teve durante seus 26 anos de pontificado, fica muito complicado, por exemplo, você não deixar de ver a presença dele falando ao mundo, falando ao público. E também a presença dele nas questões mais sociais. Pensar num papa que não leve mais em consideração essas coisas, não é muito fácil não."
Flávio Pierucci avalia ainda que o nome indicado pelos cardeais alemães e americanos é um forte indicativo de qual seria o nome escolhido para suceder João Paulo II. "Os cardeais alemães e os americanos são talvez os melhores eleitores. Eles não são em grande quantidade para garantir os votos, mas representam igrejas que garantem mais de 2/3 da receita do Vaticano. Então eles são fortes eleitores", explica.
Segundo o padre Manuel Manangão, é impossível imaginar um novo papa que não esteja preocupado com as questões sociais. "Olhando todo o carisma que João Paulo II teve durante seus 26 anos de pontificado, fica muito complicado, por exemplo, você não deixar de ver a presença dele falando ao mundo, falando ao público. E também a presença dele nas questões mais sociais. Pensar num papa que não leve mais em consideração essas coisas, não é muito fácil não."
Flávio Pierucci avalia ainda que o nome indicado pelos cardeais alemães e americanos é um forte indicativo de qual seria o nome escolhido para suceder João Paulo II. "Os cardeais alemães e os americanos são talvez os melhores eleitores. Eles não são em grande quantidade para garantir os votos, mas representam igrejas que garantem mais de 2/3 da receita do Vaticano. Então eles são fortes eleitores", explica.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349296/visualizar/
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