Cardeais reúnem-se para organizar próximos ritos

Os cardeais da Igreja Católica reúnem-se nesta segunda-feira pela primeira vez desde a morte do papa João Paulo II para organizar o funeral que deve atrair o maior número de peregrinos e de chefes de Estado da história do Vaticano.

A notícia da morte de João Paulo fez com que os príncipes de chapéus vermelhos acelerassem suas viagens a Roma, já com suas mentes dominadas pela proximidade do conclave esperado para o final deste mês que vai eleger o homen que comandará a Igreja de 1,1 bilhão de fiéis.

O cardeal Theodore McCarrick, dos Estados Unidos, afirmou ao deixar Washington neste domingo que os próximos dias carregarão uma "extraordinária responsabilidade". "É aterrador. E de uma maneira muito especial, você tem que se preparar para enfrentar", afirmou a jornalistas.

Em seu primeiro encontro nesta segunda-feira, os cardeais prestarão juramento dizendo que irão manter no mais absoluto segredo todas as questões envolvidas na sucessão do papa. De acordo com regras já estabelecidas, após o juramento eles irão decidir os ritos do funeral.

O papa deverá ser enterrado em uma cripta embaixo da Basílica de São Pedro, apesar de que circulam rumores de que seu coração poderia ser levado para ser enterrado em sua nativa Polônia. Os cardeais irão se reunir diariamente antes do enterro, mas poderão decidir tão cedo como nesta segunda a data de início do conclave.