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Politica Brasil
Sexta - 01 de Abril de 2005 às 13:50

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O mundo mudou e a onda do "bubblegum pop" da entrada do milênio morreu na praia - mas os empresários e as gravadoras dos Backstreet Boys ainda acreditam que podem ganhar dinheiro com o grupo. Após quatro anos de "férias", a "boy band" lança um novo disco em junho e, para testar o interesse, tem feito shows por clubes americanos. A performance da tentativa de retorno deve definir o futuro de outras atrações fabricadas na mesma época, como o 'N Sync e Britney Spears, entre outros.

O mercado pop adolescente nos últimos anos foi saturado por artistas desenhados por empresários poderosos. Depois das boy bands ¿ um modelo copiado de projetos dos anos 80, como Menudo, New Edition e New Kids on the Block ¿ vieram os astros de programas de TV tipo American Idol e as anti-Britneys, como Avril Lavigne e Ashlee Simpson.

Desde 2001, integrantes de boy bands ficaram relegados a pontas em filmes medíocres, participações em premiações de segunda, aparições em espetáculos da Broadway e temporadas em clínicas de reabilitação. A grande exceção do período foi Justin Timberlake, cuja carreira-solo conseguiu alguma credibilidade e sucesso.

Com a expiração do prazo de validade dos formatos mais recentes, o jeito é tentar resgatar um modelo antigo. Never Gone, que chega ao mercado americano em junho, é o primeiro disco dos Backstreet Boys desde Black and Blue, de 2001. O grupo diz que tirou férias porque não havia parado de fazer shows desde 1993 ¿ mas a recepção morna daquele disco e a saturação do mercado para o pop descartável também pesaram.

Para o retorno, o grupo trabalhou novamente com o produtor Max Martin, especialista em produção industrial de faixas para Britney, 'N Sync e os próprios Backstreet Boys. Para a MTV americana, os "boys" ¿ hoje, alguns com mais de 30 anos ¿ disseram que o álbum tem uma "sonoridade mais rock". As faixas que apareceram até agora, no entanto, seguem a mesma fórmula "baba" de sempre.

A volta do grupo vem sendo precedida de uma série de shows de "aquecimento", em clubes de várias cidades americanas. Depois de tocar em grandes estádios, eles "estão preferindo" se apresentar em auditórios com capacidade para cerca de mil pessoas.

E se o poder de penetração dos Backstreet Boys está longe do que era nos anos 90, Clive Calder, o dono da gravadora deles, Jive Records, aparece no primeiro lugar da lista dos nomes mais ricos do showbiz na Inglaterra.

De acordo com o jornal Sunday Times, o sul-africano tem uma fortuna de quase US$ 2,5 bilhões, construída, em parte, pelo sucesso de Backstreet Boys, Britney Spears e 'N Sync.





Fonte: Planet Pop

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