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Politica Brasil
Quinta - 31 de Março de 2005 às 07:38

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Renê Barbour afirma que, apesar da existência de denúncias durante o período de "Revolução", não ocorreram em Mato Grosso casos de torturas. Admite algumas prisões temporárias, mais no sentido de garantir a ordem institucional. "As prisões que ocorreram aqui foram de meia dúzia de pessoas, que ficaram um ou dois dias presas. Era uma revolução. O país estava na beira de um abismo. A revolução veio consertar a situação do país. Agora, nem por isso eu não defendo violência".

O deputado contesta informações de que o subsolo do Palácio Alencastro, sede da Prefeitura de Cuiabá, como um dos locais de prisões e torturas, assim como no antigo 16º BC (hoje 44º BIM).

Barbour também não acredita nas declarações do então comandante do 16º BC, Meira Mattos, que destaca MT como um dos que lideraram focos na investida conspiratória contra o governo Jango. "Não acredito que MT tinha suporte para isso. Nossa retaguarda militar era muito pequena".

Barbour admite, por outro lado, que os aliados dos militares tinham conhecimento de toda uma movimentação para a derrubada do presidente João Goulart. Revela que o então governador Fernando Corrêa da Costa chegou a receber, dois dias antes do golpe de 31 de março, a visita de um militar para discutir estratégias e ações. (RD)




Fonte: A Gazeta

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