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Politica Brasil
Quarta - 30 de Março de 2005 às 20:19

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“Tinha confiança que este movimento iria acontecer, desde o primeiro ano do governo Lula”, afirmou o Deputado Federal Carlos Abicalil sobre a não renovação do acordo brasileiro com o Fundo Monetário Internacional, anunciado pelo Ministro Antônio Palocci no dia 28. O deputado avalia que este é um momento importante para o resgate da soberania e do condicionamento da política econômica do país a partir de uma condução autônoma e responsável. De acordo com ele, foi um passo a mais do plano de governo que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva, “dado sem rupturas e sem deixar de honrar os compromissos”.

Abicalil lembra que uma das propostas do governo para a economia, apresentada em 2004 e confirmada para 2005, foi a exclusão do cálculo do superávit primário, revertido em recursos no valor de R$ 3,1 bilhões adicionais. Destes, R$ 2,2 serão destinados para rodovias.

A decisão, anunciada por Palocci na última segunda, deveria ser comunicada ao FMI até quinta-feira (31). O último acordo brasileiro com o fundo foi assinado em setembro de 2002 e renovado de forma preventiva no final de 2003. Do total de US$ 41,75 bilhões que o fundo liberou para o país, foram sacados US$ 26,3 bilhões. A quantia foi adicionada às reservas internacionais, mas não foi gasta pelo governo.

De acordo com Palocci, em 2003 o acordo já tinha um caráter meramente preventivo e o Brasil não pretendia fazer saques. "Esses fundamentos da economia se confirmaram com elementos mais vigorosos e em uma dimensão maior do que a nossa perspectiva de setembro de 2003", disse o ministro.

O ministro enviou uma carta ao Presidente Lula elencando os motivos para a não renovação do acordo com o Fundo. Confira em www.carlosabicalil.com.br.




Fonte: Da Assessoria

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