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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 30 de Março de 2005 às 14:33

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São Paulo - O relator da Medida Provisória 232, deputado federal Carlito Merss (PT-SC), acusou hoje o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), de não cumprir um acordo acertado com a base aliada para rejeitar a MP. Em entrevista à Rádio Eldorado, Merss afirmou que o acordo derrubaria a medida provisória e faria com que fosse apresentado, em 15 dias, um projeto de lei, com a finalidade de resolver a correção em 10% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e a tributação para os prestadores de serviços.

Ontem à noite, temendo uma derrota na votação da MP na Câmara, o governo tentou rejeitar a medida provisória integralmente, mas foi surpreendido pela oposição, com aceitação de Cavalcanti, que quase aprova o desmembramento da MP com intuito de liberar apenas a correção da tabela do IRPF. Com receio de ver apenas esse item aprovado, os governistas entraram em obstrução e a votação foi adiada para hoje.

"Tivemos uma reunião da base aliada na segunda-feira, mas ontem à noite, o presidente Severino permitiu o fatiamento e aceitou a sugestão do PFL e do PSDB. De uma certa forma, o acordo que ele fez com a gente ele não cumpriu", disse. "Quando se faz acordos que não se cumprem, fica muita difícil de se fazer política".

O relator da MP rebateu as críticas feitas pelo PSDB, de que o governo estaria condicionando a correção da tabela do IRPF ao aumento de impostos. De acordo com Merss, o partido atualizou apenas uma vez a tabela em oito anos de governo, entregou uma "herança maldita" à gestão petista e já está pensando no processo eleitoral de 2006.

São Paulo - O relator da Medida Provisória 232, deputado federal Carlito Merss (PT-SC), acusou hoje o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), de não cumprir um acordo acertado com a base aliada para rejeitar a MP. Em entrevista à Rádio Eldorado, Merss afirmou que o acordo derrubaria a medida provisória e faria com que fosse apresentado, em 15 dias, um projeto de lei, com a finalidade de resolver a correção em 10% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e a tributação para os prestadores de serviços.

Ontem à noite, temendo uma derrota na votação da MP na Câmara, o governo tentou rejeitar a medida provisória integralmente, mas foi surpreendido pela oposição, com aceitação de Cavalcanti, que quase aprova o desmembramento da MP com intuito de liberar apenas a correção da tabela do IRPF. Com receio de ver apenas esse item aprovado, os governistas entraram em obstrução e a votação foi adiada para hoje.

"Tivemos uma reunião da base aliada na segunda-feira, mas ontem à noite, o presidente Severino permitiu o fatiamento e aceitou a sugestão do PFL e do PSDB. De uma certa forma, o acordo que ele fez com a gente ele não cumpriu", disse. "Quando se faz acordos que não se cumprem, fica muita difícil de se fazer política".

O relator da MP rebateu as críticas feitas pelo PSDB, de que o governo estaria condicionando a correção da tabela do IRPF ao aumento de impostos. De acordo com Merss, o partido atualizou apenas uma vez a tabela em oito anos de governo, entregou uma "herança maldita" à gestão petista e já está pensando no processo eleitoral de 2006.




Fonte: Agência Estado

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