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Nacional
Segunda - 28 de Março de 2005 às 17:10
Por: Benedio Mendonça

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Brasília - O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou hoje (28) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem "grande orgulho" da Polícia Federal. Segundo Bastos, que disse transmitir um recado do presidente, a expectativa é de que "a PF continue a fazer o trabalho de segurança de Estado, impessoal, que não persegue, que não protege, que trabalha na direção de um Brasil seguro". Thomaz Bastos participou da inauguração do novo prédio do Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, em comemoração ao 61º aniversário da Polícia Federal (PF).

O novo Instituto Nacional de Criminalística começa a operar com cerca de 200 funcionários, mas, até 2007, o número de peritos deve dobrar. O INC é o órgão central da criminalística na PF e tem como finalidade orientar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de criminalística dos órgãos centrais, superintendências e delegacias.

Bastos disse que o novo instituto representa mais um degrau na escada em direção a uma polícia que privilegia, por exemplo, o planejamento, a inteligência e o uso dos recursos modernos de investigação. Entre os quais, citou o monitoramento telefônico, o DNA e a prisão temporária, que, segundo o ministro da justiça, não é uma medida de coerção, mas sim uma ferramenta de investigação.

"Hoje não se pode mais investigar simplesmente um caso de corrupção. É preciso que se investigue também a lavagem de dinheiro, que é causa final desse crime de corrupção e, desse modo, é necessário que se tenha uma ação integrada e científica nesse novo paradigma que é a polícia científica", afirmou.

Thomaz Bastos disse também que o governo vai continuar com o trabalho de construção de um sistema único de segurança pública no Brasil, com a interpenetração de experiências federais, das secretarias de Segurança Pública, das polícias civis e das polícias militares.

O diretor do Instituto de Criminalística, Otávio Brandão Caldas Neto, ressaltou que o novo instituto é um marco para a criminalística brasileira. "Nós vamos ter condições de receber os equipamentos que estão previstos no projeto Promatec, indispensáveis para os peritos que vão realizar os exames e produzir os respectivos laudos", disse.




Fonte: Agência Brasil

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