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Meio Ambiente
Sábado - 26 de Março de 2005 às 15:56

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Um grupo de cientistas americanos diz ter descoberto a explicação para o envelhecimento da pele, o que poderia revolucionar tratamentos contra as rugas.

Os cientistas da Universidade Clarkson, de Nova York, descobriram que as células da pele endurecem com o tempo, contrariando a crença anterior de que o enrijecimento se dava no espaço entre as células, afetando as proteínas que ficam fora delas.

De acordo com os cientistas da universidade americana, depois de vários anos de divisão celular, as células epiteliais se tornam entre duas e dez vezes mais duras do que células semelhantes em pessoas mais jovens.

O enrijecimento se daria por causa do adensamento da camada de fibras responsável pela forma da própria célula, o chamado citoesqueleto.

Tratamentos errados

Muitos tratamentos cosméticos hoje adotados para combater rugas partem da suposição de que o endurecimento não afeta as células em si.

Os estudiosos da Universidade Clarkson, cujo estudo foi publicado na revista "Physics and Medicine in Biology", dizem que já existem drogas que poderiam ser usadas para inibir o endurecimento do citoesqueleto e, assim, frear o processo de envelhecimento.

No momento, eles estão testando a eficácia de alguns cremes em cobaias.

O professor Stuart Parker, do Instituto de Estudos sobre o Envelhecimento da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, disse à "BBC" que as descobertas no momento são puramente técnicas e referem-se a células cultivadas em laboratório.

Parker, porém, reconheceu que os novos dados "são mais uma peça no quebra-cabeças do nosso entendimento dos processos celulares e moleculares associados ao envelhecimento".




Fonte: Folha Online

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