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Nacional
Quarta - 16 de Março de 2005 às 08:05
Por: Alana Gandra

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Rio - A fiscalização exercida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), possibilita ao mercado brasileiro apresentar, de modo geral, índices de qualidade compatíveis com os europeus.

Pesquisa realizada pelo órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, revela que dos quase 13 milhões de instrumentos de medição fiscalizados no ano passado, 4,78% tinham erros acima do tolerado. Nesse número está incluído um lote reprovado de quase 500 mil termômetros clínicos importados da China, que teve peso significativo no índice final.

O diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Roberto Guimarães, disse nessa terça-feira à Agência Brasil, que o aumento verificado em relação a 2003, quando o índice de irregularidades era de 2,05%, não quer dizer que a indústria brasileira esteja mal. "Na verdade, os 4,78% significam a quantidade de instrumentos de medição encontrados com alguma irregularidade", explicou.

Na Europa, por exemplo, considera-se que o mercado está sob controle quando os erros encontrados no universo fiscalizado se situam abaixo de 5%. Segundo ele, isso se aplica também no caso brasileiro. Guimarães revelou que cada instrumento tem um limite de tolerância, atendendo a critérios específicos e diversos. A média de erro no Brasil, porém, é de 2%.

Nos produtos pré-medidos, que chegam embalados no comércio, em especial os que integram a cesta básica, entre os quais feijão, arroz, açúcar e óleo comestível, o Inmetro constatou redução de irregularidades de 2,45% em 2003 para 2,16% em 2004. Para Guimarães, isso é importante para mostrar que existe controle também sobre os produtos pré-medidos.

Roberto Guimarães revelou que estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, onde o serviço de fiscalização é feito há mais tempo, os erros encontrados ficam abaixo da média nacional. Em São Paulo, por exemplo, o índice deve estar menor que 1%, estimou. Em estados onde a atividade é mais recente, como Acre, Roraima, Rondônia e Amapá, os índices variam entre 8% e 9%. Nessas unidades federativas, o Inmetro vai trabalhar com segurança mais efetiva para diminuir os erros, garantiu.




Fonte: Agência Brasil

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