Passarella diz que trabalho é para longo prazo

Abatido pela derrota frustrante de 3 a 0 em sua estréia, o técnico Daniel Passarella procurou minimizar o vexame em Maringá, diante do Cianorte, e a incômoda situação em que o Corinthians ficou na Copa do Brasil.

Para passar para a próxima fase, a equipe precisa vencer por quatro gols de diferença no Pacaembu, em 6 de abril. Se for 3 a 0, a decisão vai para os pênaltis.

"Não estou preparando o Corinthians para um jogo, mas para montar uma equipe forte. Não é fácil encontrar uma equipe em dois ou três dias", disse o treinador.

"Vou dormir tranqüilo, acordar bem, treinar amanhã (hoje) e, a partir de então, vou analisar os erros desse jogo. Tenho que analisar com tranqüilidade", completou o argentino, após o jogo.

Passarella defendeu que o resultado final foi injusto. "Os dois primeiros gols foram de sorte. O primeiro má sorte nossa, o segundo, sorte deles", alegou.

O técnico teve a companhia de seus atletas na hora de lamentar. Anderson, escolhido como capitão, disparou contra o árbitro Elvecio Zequetto.

"Não era para eu ser expulso", disse o zagueiro, que não joga no próximo confronto.