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Economia
Quarta - 09 de Março de 2005 às 19:07
Por: Cristina Índio do Brasil

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Rio - O coordenador de Indústria do IBGE, Sílvio Sales, disse que embora o Instituto não faça projeções sobre a manutenção da taxa de crescimento verificada na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física-Brasil nos 12 meses anteriores a janeiro último (8,5%), existe um conjunto de indicadores econômicos de fevereiro que apontam na direção de que não há possibilidade, no curto prazo, de inversão na trajetória do aumento econômico que se acumulou em 2004.

Entre os indicadores ele lembrou os dados do setor externo para o mês de fevereiro, que continuam muito fortes, como também a produção do setor automobilístico, além da expectativa dos empresários no setor industrial. Sales informou que nos últimos indicadores econômicos a composição do crescimento parece estar mudando em favor das áreas do mercado interno, com vantagens porque são setores mais empregadores, como a indústria do setor de construção.

"Todo esse movimento de reação que começou no final de 2003, esse ciclo de crescimento foi primeiramente impulsionado pelas exportações e se mantive como setor relevante no final de 2004 e início de 2005", disse Sales. Ele acrescentou que o fato novo é que esses efeitos começam a rebater para as atividades de mercado interno que significam um fato positivo. O economista explicou que esse movimento tem efeito multiplicador porque gera mais emprego, mais consumo e, em conseqüência, mais produção com melhorias na massa salarial.

O aumento de 8,5 % nos últimos 12 meses, até janeiro, segundo o IBGE, foi generalizado, e apenas um dos 27 ramos apresentou queda: edição e impressão (-0,7%). As maiores altas foram de veículos automotores (30%), máquinas e equipamentos (15,9%) e alimentos (4,6%).





Fonte: Agência Brasil

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