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Economia
Quarta - 09 de Março de 2005 às 18:25

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Das cerca de 190 mil empresas que poderiam investir dinheiro em projetos culturais por meio de leis de incentivo no Brasil, apenas cerca de 4.000 apoiam as iniciativas do setor.

Dados do Ministério da Cultura apontaram um aumento de 10% na captação de recursos para o setor no ano passado, em relação ao ano interior, atingindo a marca recorde de R$ 466 milhões. Em 2004, mais de 350 empresas aderiram ao uso da Lei Rouanet.

A maior parte dos recursos captados são provenientes do setor privado, sendo que apenas R$ 147 milhões foram captados com empresas estatais.

Para ampliar estes números, a Secretaria de Fomento e Incentivo á Cultura (Sefic) --criada por meio de um decreto presidencial em abril de 2004-- está desenvolvendo debates e trabalhos de divulgação pelo Brasil com artistas, empresários e contadores para tornar a Lei Rouanet mais conhecida.

A democratização das informações sobre os benefícios da legislação é apontada pelo titular da Sefic, Sérgio Xavier, como um dos principais fatores para distribuir melhor os recursos pelas diversas regiões do Brasil.

Tradicionalmente concentrados no eixo Rio-São Paulo, os valores para iniciativas culturais apresentaram uma melhor distribuição no ano passado. No início da gestão do ministro Gilberto Gil, 80% dos recursos estavam entre estas duas capitais do Sudeste. Em 2004, a concentração caiu para apenas 66%.

"[A concentração] caiu percentualmente, mas, do ponto de vista do valor captado, cresceu. Isso foi possível porque nós tivemos mais dinheiro para distribuir por mais Estados e aí foi possível que São Paulo e Rio crescessem sem prejudicar a distribuição para outros Estados", afirmou Xavier.





Fonte: Folha Online

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